Sexta, 03 Mai 2024

Inversão de papéis na relação PT-PSB deve ser mantida nas próximas eleições

Inversão de papéis na relação PT-PSB deve ser mantida nas próximas eleições

A relação entre PT e PSB no Espírito Santo sempre guardou uma proximidade muito forte no período eleitoral, com os partidos fazendo dobradinhas, sobretudo nas eleições municipais. Mas já expressada na eleição de 2010, a inversão de papéis deve prevalecer em 2014, na disputa majoritária.



Antes o PT era o comandante do palanque e os socialistas atuavam como forças auxiliares, como aconteceu em 2004, quando o hoje governador Renato Casagrande foi vice de Vítor Buaiz. Esta ordem na relação se repetiu em eleições posteriores, com o PT trazendo o PSB como principal aliado de suas disputas.



Seguiu até a primeira eleição do petista João Coser, em Vitória, trazendo na vice, o socialista Sebastião Balarini e em Cariacica, no primeiro mandato de Helder Salomão, que tinha como vice, Capila.



Em 2008, essa relação já sofreu mudanças com a reeleição dos dois prefeitos petistas, que buscaram outros aliados. Helder disputou a reeleição com um vice do PPS, o hoje prefeito de Cariacica Juninho e Coser, para reforçar a aliança com o ex-governador Paulo Hartung, emplacou na vice um aliado do ex-governador, Tião Barbosa (PMDB).



Na eleição de 2010 para o governo do Estado, o PT ofereceu a vice para a chapa palaciana que até abril daquele ano tinha como candidato à sucessão de Hartung o então vice-governador, Ricardo Ferraço (PMDB), com uma mudança na chapa o candidato palaciano foi substituído pelo socialista Renato Casagrande, que manteve o vice do PT, Givaldo Vieira.



Por isso, para os meios políticos, a relação entre as duas siglas deve ser mantida no próximo ano e a ideia de o PT lançar uma candidatura ao governo do Estado, não convence o mercado. O único elemento que pode mudar o cenário no Espírito Santo é a movimentação do governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos.



Caso ele confirme a disputa a presidente, contra o palanque de reeleição da presidente petista Dilma Rousseff, as articulações no Estado podem sofrer alterações, embora alguns petistas defendam a permanência no palanque de Casagrande, independentemente da situação nacional. Esse assunto que deve gerar muito debate interno no PT até novembro, quando acontece o Processo de Eleição Direta (PED), que escolherá o novo presidente regional do PT.





 

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