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Isolado, PT estadual  defende a neutralidade no governo Casagrande

Depois de um longo período alinhado ao Palácio Anchieta, no governo Paulo Hartung (sem partido), o que motivou pesado desgaste, o PT no Espírito Santo se prepara para uma fase afastado dos círculos de decisões, rejeitado que foi pelo governador eleito, Renato Casagrande (PSB), dentro da linha traçada em nível nacional de levá-lo ao isolamento. 

Com a representação na Assembleia Legislativa reduzida de dois parlamentares para apenas um, a deputada eleita Iriry Lopes, o partido segue tentando achar o reequilíbrio, em meio a ações consideradas como persecutórias, que o levaram a ser demonizado até mesmo junto a setores da classe trabalhadora.  

Entre membros mais destacados do partido, a tendência da maioria é pela neutralidade no futuro governo, que toma posse em janeiro. Como linha de atuação, o diretório do partido vem efetuando reuniões visando seguir os mesmos movimentos do Diretório Nacional, a fim de desfazer a frente de esquerda que está se formando, com a participação do PDT, PSB e PCdoB. 

No Espírito Santo, a posição do partido fica ainda mais complicada com a vitória de Renato Casagrande e seu futuro “governo de ruptura” com a gestão atual, conforme ele mesmo afirmou. O governo Hartung abrigou quadros importantes do PT, como o presidente do diretório regional, João Coser, alinhado e ex-secretário de Estado, e a bancada petista na Assembleia Legislativa, em especial o deputado Nunes, extremamente governista.

Em nível nacional, a presidente da sigla, senadora e deputada federal eleita, Gleisi Hoffmann (PR), trabalha na articulação da bancada, ainda a maior do Congresso Nacional, com 54 deputados, para barrar o avanço do isolamento, liderado pelo terceiro colocado na corrida presidencial, Ciro Gomes (PDT).

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