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Justiça adia pela sexta vez julgamento do processo que acusa Vidigal de nepotismo

Pela sexta vez consecutiva, foi adiado o julgamento do recurso do deputado federal Sérgio Vidigal (PDT) que estava previsto para esta terça-feira (8) no Tribunal de Justiça do Estado (TJES). O parlamentar é acusado da prática de nepotismo e foi condenado em primeira instância pelo juiz da 3ª Vara da Fazenda Pública Estadual de Vitória, Mário da Silva Nunes Neto, em 2016.  
 
O julgamento foi adiado devido ao pedido de vista do desembargador Samuel Meira Brasil Júnior, que encontra-se fora do Estado realizando trabalhos de correição. Desta forma, por conta da agenda da Corregedoria Geral, a sessão foi adiada para o próximo dia 15 de maio.
 
Se a condenação for confirmada pelo Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), o deputado federal pode se tornar inelegível nas eleições de 2018. Ele é cotado para a disputa à reeleição ou para uma composição de chapa com o governador Paulo Hartung.
 
O Ministério Público acusa Vidigal de nomear sua irmã Maria Emília Alves Vidigal para o cargo de assessora especial da prefeitura da Serra, quando o mesmo exerceu o cargo de prefeito, entre 2008 e 2012, caracterizando assim o crime de nepotismo, prática vedada pela Súmula Vinculante nº 13, do Supremo Tribunal Federal (STF).
 
Além de ter os direitos políticos suspensos por cinco anos, o parlamentar ainda terá que pagar uma multa e também ficará proibido de realizar contratações como agente do poder público.
 
O processo de Vidigal se encontra na 3ª Câmara do Tribunal de Justiça, composta pelos desembargadores Samuel Meira Brasil (relator), Dair José Bregunce de Oliveira e Telêmaco Anunes de Abreu Filho. 

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