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Lideranças locais aumentam seus capitais de olho nas eleições municipais

Não são apenas os candidatos eleitos que terão força política para a disputa de 2016. Quem não se elegeu, mas teve votação expressiva, terá peso político para disputar ou para ser força auxiliar nas disputas municipais. Um exemplo disso é o ex-presidente da Câmara de Colatina, Sérgio Meneguelli (PMDB), que teve uma votação para deputado estadual suficiente para colocar em uma posição de destaque na disputa pela sucessão de Leonardo Deptulski (PT), em 2016.
 
Meneguelli teve só em Colatina 16.187 votos. Mesmo não sendo eleito, o peemedebista foi o candidato a deputado estadual mais bem votado no município. Só para se ter uma ideia, ele teve o dobro de votos do deputado Genivaldo Lievori (PT), que mesmo com o apoio do prefeito de Colatina, Leonardo Deptulski (PT), e um mandato na Assembleia, ficou com 8.170 no município. 
 
O deputado Josias Da Vitória (PDT) teve uma grande votação no geral, mas em Colatina só conquistou 5.904 votos. Quem também terá voz ativa no pleito de 2016 é Cirilo de Tarso (PCdoB). Com 8.806 votos, ele também aumentou seu capital. 
 
Na disputa de deputado federal, a disputa foi equilibrada entre Paulo Foletto (PSB) reeleito para a Câmara dos Deputados e cotado para a disputa de prefeito. Ele obteve 23.871 votos na disputa. Seu principal adversário político Guerino Balestrassi (PSDB) não foi eleito, mas teve a segunda maior votação no município com 19.209 votos. 
 
A expectativa dos meios políticos é de que a eleição 2016 passe pela disputa entre os dois. Mesmo não tendo sido eleito, Balestrassi mostrou recall e como é aliado do governador eleito, Paulo Hartung (PMDB), pode garanti o apoio palaciano na disputa municipal. Mas os apoios dos demais atores da disputa deste ano serão fundamentais para garantir a vitória de um dos lados ou mesmo criar um novo grupo político na disputa.
 
Ainda na região noroeste do Estado, em Barra de São Francisco, a polarização se mostrou muito forte nestas eleições. O deputado estadual eleito, Enivaldo dos Anjos (PSD), teve 7.798 mo município contra 7.460 do ex-prefeito e pai do atual prefeito Luciano Pereira, Edinho Pereira (PSB). Isso mostra que em 2016 a situação deve novamente se polarizar, como já se tornou tradição no município.
 
Em Linhares, a disputa estadual também dá indícios de um cenário acirrado para 2016. Guerino Zanon (PMDB), que estava cotado para ser um dos mais votados do Estado, ficou em quinto lugar. Dos 38.643 votos que obteve no Estado, 28.317 vieram de Linhares. Ele é um dos favoritos para a disputa à prefeitura em 2016, mas outras lideranças saíram fortalecidas do processo eleitoral.
 
Mesmo com a candidatura indeferida pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o ex-prefeito do município José Carlos Elias (PTB) obteve 18. 908 votos e tem chance de voltar ao cenário eleitoral em 2016 se resolver seus problemas na Justiça. 
 
O deputado estadual Luiz Durão (PDT), que era aliado do atual prefeito Nozinho Correia e hoje estaria com a relação estremecida com o pedetista, teve 10.569 votos e também terá um peso político forte na eleição de 2016. Quem também saiu fortalecida é a atual vice-prefeita Eliana Dadalto (PTC), que se elegeu para a Assembleia com 12.345, 8.741 votos só em Linhares.
 
Em Cachoeiro de Itapemirim, sul do Estado, a situação é favorável a Theodorico Ferraço (DEM), que alcançou 49.386 votos (23.006 no município) para sua reeleição na Assembleia Legislativa. Seu provável adversário em 2016 é Rodrigo Coelho (PT), que obteve 23.201 votos, 9.026 votos na “Capital Secreta”.
 
Também devem influir no pleito a votação de outras lideranças, mesmo tendo negada a substituição de Glauber Coelho, o vereador Alexandre Bastos (PSB), que apurou em Cachoeiro 7.221 votos. Abel Santana (PV) conseguiu 6.853 votos e a ex-vereadora Claudia Lemos 5.227 dos cachoeirenses.

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