Terça, 21 Mai 2024

Magno Malta admite que fumou maconha e endurece discurso contra as drogas

Magno Malta admite que fumou maconha e endurece discurso contra as drogas

 

Sem conseguir emplacar a CPI que investigaria irregularidades nos planos de saúde, o senador Magno Malta (PR) já parece ter um plano B para garantir um discurso para a eleição deste ano. Um tema que, aliás, surgiu no Senado recentemente e que o republicano não hesitou em se posicionar: a liberação das drogas.



O jornal O Globo, em reportagem publicada no último domingo (3), levanta o debate sobre a discussão que começa a ser travada no Congresso Nacional sobre a uma lei que regulamente o uso recreativo e medicinal da maconha no Brasil. A proposta foi protocolada virtualmente no dia 30 de janeiro. Em oito dias, obteve o apoio de mais de 20 mil pessoas, número que assegura o envio da sugestão para a análise da Comissão de Direitos Humanos do Senado.



O jornal ouviu alguns senadores sobre o embate. Quem mais surpreendeu foi o senador Magno Malta, que admitiu que já usou maconha na adolescência. O republicano usa a experiência, para dizer que pode falar de "cadeira", para endurecer o discurso contra a liberação das drogas.



“Só vota para aprovar a ‘legalização’ da maconha quem nunca viu a dor ou as lágrimas de uma mãe diante do drama de um filho drogado. Malta afirmou ao jornal carioca que aos 17 anos começou a usar a droga, mas foi acolhido por um tio pastor que conseguiu tirá-lo desse caminho.



O senador quer fazer uma caravana pelo País e provocar o debate sobre temas polêmicos  e se diz preparado para a discussão.  “Conheci a maconha na minha adolescência e pude sentir na pele o mal que fez a mim e à minha família. Conheço, na prática, o outro lado do balcão. Serei um arauto da sociedade no Congresso contra a aprovação. E não será aprovado. Não há clima no Brasil para isso. Com suas fronteiras abertas a todo tipo de tráfico, vamos virar o país da contravenção”, afirmou.



O que o mercado político fica curioso é se Malta faz esse debate voltado para a disputa presidencial ou para o governo do Estado. O senador entregou à Nacional do PR uma carta pedindo aval do partido para a disputar a Presidência da República. Mas a tendência do PR é de permanecer no palanque de Dilma Rousseff. Neste sentido, Malta deve adaptar o discurso à disputa ao governo do Estado.

Indefinição à parte, Malta já empunhou a nova bandeira e, mal acabou o carnaval, já começa a desfilar país afora. No próximo dia 7, vai para Roraima, Amazonas, Acre e Rondônia para lutar contra a legalização da maconha. Ele inclui no pacote a redução da maioridade penal, que Malta acredita ser o caminho para acabar com a impunidade no Brasil. O republicano também que mostrar os reflexos da atuação da Frente Parlamentar Mista Permanente em Defesa da Família Brasileira.

 



 

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