Majeski diz que reeleição de Erick Musso é ‘disparate’ e pede abertura de uma ADI
O deputado estadual Sérgio Majeski (PSB) acionou na noite desta sexta-feira (29) o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-ES), José Carlos Rizk Filho, e o presidente do PSB no Estado, Alberto Gavini, para a adoção de providências visando impedir a reeleição do deputado Erick Musso para o terceiro mandato consecutivo na presidência da Assembleia Legislativa. O deputado pede abertura de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI).
A eleição da mesa diretora do órgão está marcada para esta segunda-feira (1º), sendo o atual presidente o único candidato ao comando da Casa para o biênio 2021/2023, com o apoio de pelo menos 23 deputados e do governador Renato Casagrande (PSB), que atuou na articulação em favor de Erick de forma discreta, a fim de evitar ruídos sobre a intromissão do governo em outro poder.
"É um disparate essa questão de que um presidente da Assembleia vá para o terceiro mandato consecutivo e então nós esperamos que a OAB e o PSB entrem com a liminar e o pedido da ADI [Ação Direta de Inconstitucionalidade]", disse o parlamentar, que também já conversou com alguns integrantes do Psol, para ver se o partido adota o mesmo posicionamento.
Majeski destaca que quando foi aprovada a emenda constitucional que permitia a reeleição, ele foi um dos poucos votos contrários, por entender que deve haver alternância de poder. "A decisão do ministro Alexandre de Moraes não se estende automaticamente e por isso é necessário que a Justiça seja provocada e nós vamos fazer de tudo para que isso ocorra e não se repita uma reeleição na Assembleia Legislativa", disse. "É muito ruim para o Estado, muito ruim para o Legislativo, que uma pessoa permaneça como presidente da Assembleia por tanto tempo". O parlamentar comentou que uma das coisas que mais fortalece a democracia, uma das suas principais características, é a alternância de poder.
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Comentários: 2
Quero só ver os deputados que irão votar no Erick depois responderem judicialmente por improbidade administrativa nesse sentido. Supremo é Supremo e ponto final.
Parabéns Sérgio Majeski..., isso que é representar o povo.