segunda-feira, março 17, 2025
26.9 C
Vitória
segunda-feira, março 17, 2025
segunda-feira, março 17, 2025

Leia Também:

Majeski quer destinar recursos devolvidos pelos Poderes para a educação

O setor da educação poderá ficar com recursos devolvidos espontaneamente pelos demais poderes ao Executivo. Essa é a intenção do deputado Sérgio Majeski (PSDB), que apresentou uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC 8/2016) para garantir essa destinação exclusiva. O tucano cita que existe uma previsão específica no município de Vitória em relação às verbas não-gastas devolvidas pela Câmara de Vereadores. A PEC vai além dos repasses da Assembleia Legislativa e inclui a possibilidade aos órgãos da Justiça e ao Tribunal de Contas (TCE).

O texto da matéria acrescenta o artigo 153-A ao texto constitucional estadual, regulando a matéria e especificando o destino dos recursos devolvidos anualmente ao Executivo. Na justificativa da PEC, o autor sustenta que os recursos serão para atender à meta 7.19 do Plano Estadual da Educação (PEE), visando assegurar às unidades públicas de educação básica o acesso à energia elétrica, ao abastecimento de água tratada, ao esgoto sanitário e ao manejo de resíduos sólidos.

A meta do PEE também prevê a garantia do “acesso dos estudantes a espaços para a prática esportiva, a bens culturais e artísticos e a equipamentos e laboratórios de ciências e, em cada edifício escolar, garantir a acessibilidade às pessoas com deficiência e condições de conforto térmico”, afirma o deputado tucano.  Majeski lembra que a Assembleia Legislativa, em 2015, devolveu ao Estado R$ 25 milhões e para este ano a previsão é a devolução espontânea de mais R$ 30 milhões.

No caso dos demais poderes, a utilização desse superávit (duodécimo não usado) nem sempre segue o que é adotado pela Assembleia. O Tribunal de Justiça e o Ministério Público geralmente utilizam os valores nos próximos orçamentos por meio da abertura de créditos suplementares, mesma hipótese que ocorre no TCE.  A PEC 8/2016 foi lida na sessão do último dia 6 e segue em tramitação nas Comissões de Constituição e Justiça, de Educação e de Finanças.

Mais Lidas