Protesto contra Bolsonaro do dia 24 será o maior, preveem organizadores
Os movimentos sociais e as centrais sindicais que formam as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo acreditam que as manifestações do próximo sábado (24) contra Jair Bolsonaro será a maior das três que já ocorreram, em 19 e 29 de junho e 3 de julho, exigindo o impeachment do presidente, vacina no braço e comida no prato, além do auxílio de R$ 600 e contra a reforma administrativa e as privatizações. Os manifestantes devem respeitar todos os protocolos de segurança sanitária, como o uso de máscaras, álcool em gel e distanciamento, recomendam os organizadores.
Em nota, a Executiva Estadual do partido afirma: "O PSB-ES se junta aos partidos de oposição e a maioria de nossa população para dizer um basta a esse governo corrupto, negacionista, responsável pelo caos social, pela destruição do meio ambiente, pelo caos politico e sanitário que estamos vivendo, com mais de meio milhão de mortos pela Covid-19".
O Diretório Nacional do PSB aprovou, também por unanimidade, a realização dos congressos municipais, estaduais e nacional. Pela resolução, os congressos municipais deverão acontecer entre 25 de agosto e 20 de fevereiro, e os estaduais entre 30 de setembro deste ano e 30 de março de 2022. Já o Congresso Nacional está marcado para abril do próximo ano, em Brasília.
As manifestações visam obrigar o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) a pautar um dos 120 pedidos de impeachment de Bolsonaro, inclusive o superpedido protocolado por entidades, lideranças, partidos políticos e movimentos sociais. Em plenárias nos estados, o 'Fora, Bolsonaro' pretende ampliar a "participação de todos os segmentos que defendem o fim deste governo genocida".
A concentração será em frente ao Instituto Federal de Educação (Ifes), na avenida Vitória, a partir das 14 horas. Durante o percurso, haverá espaço para discursos e cânticos contra Bolsonaro nos trios elétricos e bandas de animação que se juntarão à carreata".
Na última manifestação, no dia 3, cerca de 600 pessoas participaram do ato em Vitória, entre representantes de centrais sindicais e de partidos políticos, como PCO, Psol e PT, povos indígenas, lideranças religiosas e de movimentos sociais. Várias cidades do interior também realizaram o "Fora Bolsonaro".
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