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Manobra palaciana cria CPI governista do Pó Preto na Assembleia Legislativa

Por essa o deputado Gilsinho Lopes (PR) não esperava. Diante da pressão popular para a criação da Comissão, uma manobra palaciana foi montada para controlar os rumos das apurações da poluição na Grande Vitória. Os deputados governistas registraram, às 9h21 desta segunda-feira (9), o pedido para a criação de uma CPI, com os  mesmos objetivos da que fora proposta pelo deputado republicano. 
 
A CPI foi proposta pelo presidente da Comissão de Meio Ambiente, Rafael Favatto (PEN) e mais outros 14 deputados estaduais, todos da base governista. O pedido tem o objetivo de esvaziar a CPI proposta por Gilsinho Lopes, que teria o caráter investigativo mais contundente do que a dos governistas. 
 
Como é  o proponente, Favatto deve ser o presidente da CPI. Além de Favatto, assinaram o documento, os três deputados do PT: Rodrigo Coelho, Honório Siqueira e José Carlos Nunes. Também assinaram o documento os três deputados do PRP – outro partido que declarou apoio total ao Palácio Anchieta – Dary Pagung, Almir Vieira e Hudson Leal. O líder do governo, Gildevan Fernandes (PV), também subscreve o documento ao lado de Raquel Lessa (SD), Marcus Mansur (PSDB) e Eliana Dadalto (PTC).  
 
Chama a atenção as assinaturas de Marcos Bruno (PRTB) e Euclério Sampaio (PDT), que haviam assinado a petição de Gilsinho e depois recuaram, o que evidencia a manobra governista. Hercules Silveira (PMDB) assinou os dois pedidos. 
 
O grupo de Gilsinho vai tentar agora negociar com o presidente da Casa, Theodorico Ferraço (DEM), a indicação do próprio deputado do PR e de outro nome para a participação no colegiado para garantir a representatividade do grupo e tentar evitar a manobra governista.
 
O grupo alega que sem a presença de um representante que realmente esteja engajado com o movimento, não haverá credibilidade na atuação dos deputados. Isso porque, a manobra dos deputados seria a de evitar que a apuração traga prejuízos às empresas poluidoras. 
 
O Requerimento nº 035/2015, do deputado Rafael Favatto e outros, de criação de Comissão Parlamentar de Inquérito, integra o Expediente da Assembleia desta segunda-feira. A comissão será formada por cinco membros, para no prazo de 90 dias,  apurar os malefícios do “Pó Preto” na a saúde da população.(Veja abaixo a imagem do documento protocolado)
 
   

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