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Marcelo Santos segue líder em Cariacica

Faltando 20 dias para a eleição municipal, o deputado estadual Marcelo Santos (PMDB) segue como favorito na disputa. Com uma postura mais flexível, se ele confirmar a tendência no cenário municipal, sua gestão não deve representar ruptura com as realizações da administração do prefeito Helder Salomão (PT) e nem uma radicalização com o vice-prefeito Geraldo Luzia, o Juninho (PPS).

Para os meios políticos, o favoritismo de Marcelo Santos foi criado pela intransigência do prefeito em insistir em trabalhar sua sucessão dento do PT. A escolha de Lúcia Dornellas como candidata da situação gerou muitos debates internos no partido e fora dele, sobretudo depois da eleição de 2010.

Dornellas tem uma ligação histórica com o PT e com o prefeito, mas até os correligionários consideravam seu nome pouco conhecido para ser trabalhado como sucessora do prefeito. Em 2010, Helder saiu em campo para elegê-la à Assembleia. Conseguiu, mas o resultado não convenceu os meios políticos.

Hoje a candidata segue em terceiro lugar na corrida eleitoral, o que hoje a deixaria fora do segundo turno. Vale destacar que não é a gestão do PT que é avaliada pelo eleitorado neste momento, e sim a escolha do prefeito. Para os observadores da eleição em Cariacica, o eleitor não comprou o nome de Lúcia Dornellas como uma sucessora de Helder.

Paralelamente, a relação com o suplente de seu segundo mandato ficou muito ruim dentro da administração, o que fez com que Juninho se transformasse em uma figura de oposição. Com um certo grau de popularidade e candidato de si mesmo, ele dividiu os votos e dificultou ainda mais o caminho de Helder.

Em contrapartida, Marcelo Santos não criou problemas para o prefeito. Trabalhou nos oito anos da administração petista, para levar investimentos para o município e não endureceu o discurso contra Helder na Assembleia. E não teria dificuldade em restabelecer as alianças com Juninho, nem anularia o trabalho realizado pelo PT no município.

Se não lograr êxito na eleição, Marcelo Santos é um forte candidato a deputado federal em 2014. Outro que perderia ganhando é o vice-prefeito, que ganhou visibilidade com a disputa deste ano. Já para o PT, a vitória é o que importa. Se for derrotada na eleição deste ano, Lúcia Dornellas terá dificuldade de se reeleger para a Assembleia. A derrota também tiraria do PT um de seus grandes quadros, já que Helder entraria em uma enorme fila de petistas disputando uma vaga para a Câmara dos Deputados ou teria que disputar com a própria Lúcia uma vaga na Assembleia.

 

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