O fim do prazo para as filiações partidárias se aproxima e as acomodações para a disputa pela prefeitura da Capital começam a se definir e com isso, as composições de palanque também. O vereador Max da Mata, após deixar o PSD, vinha conversando com outras siglas em busca de acomodação que passasse longe do palanque do atual prefeito Luciano Rezende (PPS).
Nessa quinta-feira (29), o vereador fechou questão com o PDT. A costura deve levá-lo para a vaga de vice no palanque do pré-candidato a prefeito de Vitória Amaro Neto (SD). Nos meios políticos, a transferência de Max da Mata aponta para a possibilidade de ter fracassado uma outra articulação do PDT com o PSDB, que inclui a eleição na Serra.
O partido estaria tentando atrair o ex-deputado estadual Vandinho Leite (PSDB) para a vice de Sérgio Vidigal (PDT), em troca de um apoio à candidatura do tucano Luiz Paulo Vellozo Lucas, em Vitória.
O tucano, porém, estaria fechando outro acordo. O vereador Wanderson Marinho, que deixou o PRP e migrou para o PSC, vai comandar a sigla em Vitória e ainda pode ser o vice-prefeito de Luiz Paulo. O vereador passou a ser um crítico contumaz da gestão Luciano Rezende.
O prefeito também estaria próximo de definir sua vida na eleição, e seu principal aliado, o PSB, deve indicar o vice do prefeito. Nos meios políticos, o comentário é de que o secretário de Habitação da prefeitura, Sérgio Sá, sejá confirmado para compor palanque com Luciano.
Quem também definiu o seu futuro é o vereador Serjão Magalhães, que migrou do PSB para o PTB. Ele também disputa a majoritária, mas não como vice, vai encabeçar o palanque na disputa pela prefeitura.
O cenário da disputa de Vitória, que agora afasta completamente o risco de ter apenas um turno, vai contar ainda com as candidaturas de Envialdo dos Anjos (PSD), Lelo Coimbra (PMDB) e o um nome do PT, que pode se coligar com o PCdoB. Quem também precisa definir o nome na disputa é o PSol.
