Quarta, 01 Mai 2024

Neutralidade de Casagrande facilita presença do PPS no palanque da reeleição

Neutralidade de Casagrande facilita presença do PPS no palanque da reeleição
A Executiva Nacional do PPS se reúne na tarde desta quinta-feira (5) para discutir a conjuntura da eleição 2014 no país. Mas antes mesmo do início do encontro o presidente nacional do partido, Roberto Freire, deu seu recado sobre o pleito. 

 
A declaração de Freire sobre a composição eleitoral do próximo ano pode vir ao encontro das movimentações no Estado. Freire alertou que se o governador Renato Casagrande (PSB) abrir seu palanque para a presidente Dilma Rousseff, o PPS não caminhará com o socialista. 
 
Já o presidente do PPS encontrará um partido dividido em relação à disputa do próximo ano. Enquanto o prefeito de Vitória, Luciano Rezende, que contou com o apoio do governo do Estado em sua campanha no ano passado, defende a adesão do PPS ao palanque de Casagrande à reeleição, o prefeito de Cariacica Geraldo Luzia, o Juninho, tem se aproximado cada vez mais do senador Ricardo Ferraço (PMDB), que insinua a possibilidade de se lançar candidato.
 
Tanto o PMDB quando o PSB, hoje, estão na base de Dilma, mas as movimentações locais podem alterar o quadro no Estado. Casagrande vem adotando a cautela no posicionamento eleitoral do próximo ano, até pela indefinição do cenário nacional. Mas vem tentando defender uma postura neutra em relação à disputa presidencial. Se o partido dele lançar a candidatura do governador de Pernambuco Eduardo Campos, Freire defende a composição. 
 
O governador não assumiu a candidatura de seu correligionário e há movimentos que insinuam sua permanência do no palanque de Dilma. Mas o governador tenta driblar os dois caminhos para justificar a ideia de neutralidade.  O governador tenta manter para o próximo ano a mesma estrutura de base que o elegeu em 2010. 
 
Ao mesmo tempo, observadores acreditam que o perfil partidário de Casagrande vai sobressair a essa discussão à medida que o processo eleitoral começar a se afuniar. Se o partido se definir pela candidatura de Campos, a Casagrande caberá acatar a decisão partidária, mesmo que Dilma recupere a capacidade eleitoral no ano que vem.  
 
Até porque a possibilidade de manutenção da unanimidade fica cada vez mais distante na medida em que o PMDB não quer permanecer no palanque de Casagrande e o PT não tem capital eleitoral para oferecer ao grupo. 
 
Outro fator que pode mudar completamente o jogo também é a possibilidade de o partido atrair para seus quadros o ex-governador de São Paulo José Serra, que obrigará o partido no Estado a erguer um palanque para o presidenciável. Caso isso não aconteça, o partido defende o apoio a Eduardo Campos. 
 
 
 
 
 
 
 

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