Segunda, 29 Abril 2024

Nova distribuição de vagas acirra ainda mais disputa proporcional

Caso os parlamentares capixabas não consigam reverter no Supremo Tribunal Federal (STF) a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de redistribuição das vagas na Câmara dos Deputados e, consequentemente, na Assembleia Legislativa, a disputa do próximo ano na proporcional que já vinha sendo apontada como apertada nos meios políticos, deve se acirrar ainda mais.



A mais de um ano para o início do processo eleitoral de 2014, os partidos e lideranças já estão em intensa movimentação para buscar uma acomodação eficiente para a disputa proporcional.



Mas se permanecer a regra que diminuirá de 10 para nove o número de deputados federais, e de 30 para 27 os de deputados estaduais, a tendência é e que o cociente eleitoral suba no Estado e os candidatos tenham que aumentar seu teto de votação mínima para garantir um espaço. Além disso, a escolha da chapa será fundamental para garantir uma boa votação.



Na eleição passada, em 2010, a votação para deputado federal variou entre 161.856, de Audifax Barcelos (PSB), que foi o mais bem votado e 60.700, de Manato (PDT). Já na Assembleia, a votação variou entre 65.049 de Rodney Miranda (DEM) e 13.282, de Dary Pagung (PRP).



A tendência é de que os deputados que conseguiram se eleger com uma votação mais baixa não consigam se eleger com o mesmo patamar de votos. Neste sentido, por exemplo, a fórmula de Pagung para se eleger, em uma chapa formada por partidos com pouca densidade, não deve lhe garantir a reeleição em 2010.



A situação é pior para os deputados que entraram na Casa este ano devido à vacância dos parlamentares eleitos no pleito municipal do ano passado. Os suplentes têm pouco mais de um ano para pavimentar suas reeleições, ampliando suas bases eleitorais e conseguindo uma boa acomodação político-partidária para aumentar suas votações.



A Assembleia Legislativa passa por um momento de desgaste político muito grande, desde o retorno dos deputados do recesso parlamentar. Os reflexos da operação derrama, que atingiu o presidente da Casa, Theodorico Ferraço (DEM), além do clima tenso no plenário com divergências entre os deputados está criando uma apreensão sobre a permanência dos deputados na Assembleia.



A insatisfação da população com o trabalho dos parlamentares também tem criado muita expectativa para a disputa do próximo ano.

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