Para deputada, mais que discutir cargos, PT precisa viabilizar participação política
A deputada federal Iriny Lopes (PT) espera que o Processo de Eleição Direta (PED), que escolherá a direção do partido que conduzirá as articulações das eleições do próximo ano, amplie a discussão para além da política de alianças.
A deputada acredita que o partido tem muito a contribuir com o Estado, mas precisa ter espaço para a efetivação de suas ideias e não só a colocação de suas lideranças em espaços políticos de destaque.
Em entrevista a Século Diário, a deputada federal vai explicar por que decidiu ficar de fora da disputa à presidência do partido este ano, defendendo a renovação do comando da legenda. Para a deputada, o partido ficou muito grande no Espírito Santo nos últimos anos, mas não conseguiu implementar suas políticas voltadas para o Estado.
Neste sentido, ela defende, assim como outras lideranças do partido, um projeto petista para o Estado, o que em sua opinião, mudaria a forma de como o partido entra na mesa de negociação político-eleitoral para 2014. Iriny admite que o partido não tem condições de sustentar uma candidatura própria ao governo e afirma que isso acontece porque não foi construído pelo partido, desde 2006.
Para deputada, o melhor caminho para o partido é mesmo continuar no grupo do governador Renato Casagrande (PSB), mas a conversa com o socialista vai depender da movimentação do PSB nacional, que tenta viabilizar a candidatura do governador de Pernambuco e presidente do partido, Eduardo Campos à Presidência da República.
A entrevista completa com a deputada federal Iriny Lopes vai ao ar neste sábado (8).
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