Não é só na Assembleia Legislativa que o trabalho tem sido obstruído pelo plenário. Nessa segunda-feira (20), mais uma sessão da Câmara de Vereadores da Serra caiu por falta de quórum. A obstrução seria uma forma de o Legislativo municipal pressionar o prefeito Audifax Barcelos (PSB).
Dos 23 vereadores do município, apenas sete estavam presentes: Gideão Svensson (PR), Rodrigo Caldeira (SD), Zé Raimundo (PSL), Aécio Leite (PT), Gilmar (PT), Pastor Ricardo (PRB) e Miguel da Policlínica (PTC). São necessários no mínimo oito vereadores para manter a sessão.
As sessões da Câmara da Serra são realizadas às segundas e quartas-feiras, a partir das 18 horas. Mas os vereadores têm esvaziado as sessões. A manobra vem se repetindo no município há varias semanas.
Na Assembleia Legislativa a situação é semelhante. O plenário dividido politicamente tem derrubado as sessões para evitar que projetos que gerem gastos para o novo governo tenham os requerimentos de urgência votados.
Para tentar conter a debandada na Câmara, o vereador Gideão Svensson protocolou um projeto de resolução que estabelece o registro eletrônico dos vereadores no início, meio e fim das sessões. Na ausência de um ou dois dos três registros obrigatórios, será descontado 1/48 do salário do vereador por registro não realizado, totalizando cerca de R$ 190,00.