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Partidos fecham coligações e definem nomes para disputa à Câmara Federal

Menos de um mês para o fechamento da “janela partidária”, no dia 7 de abril, período que permite a troca de partido sem o risco de perder o mandato, as articulações políticas no Estado começam a definir a construção de blocos governistas e de oposição puxados pela disputa para ver quem alcança uma das 10 cadeiras na Câmara Federal.
 
Os ocupantes das vagas trabalham para reduzir o número de “novatos”, em ações de legítima defesa, que, no final, tendem a sacrificar alguns. Esse é o caso dos deputados Givaldo Vieira, agora no PCdoB, e Carlos Manato, sem saber em qual partido se abrigar, depois de abandonado na estrada pelo deputado estadual Amaro Neto, que está com dois pés no PRB, deixando-o órfão no minguado Solidariedade.
 
Os partidos optaram por montar núcleos pequenos de candidatos, tanto os liados ao governador Paulo Hartung quanto ao seu oponente mais visível, o ex-governador Renato Casagrande (PSB). Seguem a lógica popular de quem está dentro não sai, quem está fora não entra.
 
Os aliados do govenador Paulo Hartung se articulam entre o MDB, puxado pelo deputado federal Lelo Coimbra, histórico aliado; seguido do PSDB, que deve eleger o secretário de Agricultura, Octaciano Neto; do PRB provavelmente com o secretário de Segurança, André Garcia; do PSD, com Neucimar Fraga; e do PHS, com o deputado federal Jorge Silva. Confirmadas essas coligações, o grupo deve eleger de três a quatro federais.

Devem ser consideradas, ainda, as dissensões internas no DEM. Nesse quadro estão em zona de conflito o ex-prefeito de Vila Velha e secretário de Hartung, Rodney Miranda, e o deputado estadual Theodorico Ferraço, trabalhando para garantir a reeleição da esposa, Norma Ayub.

 
Do lado oposicionista, o PSB carrega o deputado federal Paulo Foletto; o PPS, Luiz Paulo Vellozo Lucas e Josias da Vitória; o PR, Marcus Vicente; e o PT, com dois nomes: Helder Salomão e João Coser, restando  o PCdoB, agora com Givaldo Vieira.  Nesse contexto, deve levar para a Câmara, também, de três a quatro nomes.
 
Nesse quadro, sobram de duas a três vagas. No entanto, pode haver outra configuração a depender da escolha do deputado federal  Sérgio Vidigal (PDT), que sozinho tem capacidade de fazer dois federais e, por esse motivo, é cobiçado por ambos os lados. A tendência é uma coligação com o PT, seguindo o posicionamento da Nacional do partido, o que facilitaria a reeleição do deputado Helder Salomão e do ex-prefeito João Coser. 
 
Já o Rede, do prefeito da Serra, Audifax Barcelos, ainda sem definição, conversa com os dois lados, mas tende a se aliar ao Palácio Anchieta. 

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