Terça, 30 Abril 2024

Partidos jogam com o tempo para escolher o melhor caminho eleitoral

Partidos jogam com o tempo para escolher o melhor caminho eleitoral
Colocadas as peças no tabuleiro eleitoral deste ano, as forças políticas aliadas vão contar com o tempo até as convenções de junho próximo para observar o melhor posicionamento diante da possibilidade de polarização na disputa ao governo do Estado. Como a classe política capixaba adota uma movimentação de grupo, o desmanche da unanimidade cria incertezas nas lideranças, até porque o cenário está submetido à movimentação nacional.
 
 O PT, por exemplo, deu uma recuada em sua caminhada rumo ao palanque do ex-governador Paulo Hartung. No PMDB e no PT as observações são sobre o desempenho da presidente Dilma Rousseff nas pesquisas eleitorais. Há divergências nos meios políticos sobre a posição que o PT vai adotar. Embora há quem acredite ainda na substituição de Dilma pelo ex-presidente Lula. Mas muita gente não acredita que o ex-presidente entre na disputa para quebrar a série que o partido vem sofrendo. 
 
Embora algumas lideranças do PT capixaba tenham uma ligação com ex-governador Paulo Hartung, parte do partido defende a permanência no palanque de Renato Casagrande. Além da defesa do palanque de Dilma e do interesse na disputa ao Senado, os petistas também estão de olho na manutenção dos cargos e dos espaços políticos.
 
No PMDB, não há ainda garantias de que o PT terá a vaga de candidato ao Senado, já que a deputada federal Rose de Freitas já se apresentou como postulante ao cargo. Outro problema que faz com que os petistas recuem é o fato de o ex-governador estar se aproximando cada vez mais do ninho tucano, o que impede a aliança do PT pela restrição da nacional. 
 
Mas não é só no PT que a cautela tomou conta das movimentações das lideranças. O PDT, que nacionalmente tem um compromisso com o palanque de Dilma Rousseff, até caberia no palanque de Hartung, mas as indefinições dentro do partido também levam as lideranças para o palanque de Casagrande. 
 
Embora estejam em palanques diferentes, a ligação histórica entre o ex-prefeito da Serra Sérgio Vidigal (PDT) e o senador Ricardo Ferraço (PMDB) também influi nessa escolha. Na vice de Casagrande, Vidigal pode assumir o Palácio Anchieta, em 2018, quando o governador, caso reeleito, deverá se desincompatibilizar para disputar o Senado. Isso abre caminho para que Vidigal pavimente a disputa ao governo de Ricardo Ferraço. 
 
Assim como PT e PDT, as demais forças políticas avaliam as vantagens e desvantagens de permanecer ao lado de Casagrande. Por enquanto, o governador vem apresentando maior musculatura e mais espaço para que os aliados se disponham em seu palanque.

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