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Pátria educadora?

Segundo o boletim PNE em Movimento, um informativo produzido pelo portal “Planejando a Próxima Década”, o Brasil está em uma ampla mobilização e articulação interfederativa para a elaboração ou adequação dos planos de educação, de forma democrática e participativa. Bom, essa impressão pode até ser do restante do País, porque no Espírito Santo a coisa é bem diferente. 
 
Nessa segunda-feira(15), o deputado estadual Sérgio Majeski (PSDB) foi à tribuna da Assembleia falar sobre o tema e pregou no deserto. Os colegas, impregnados pela total obediência ao Palácio Anchieta, sequer deram atenção ao parlamentar. 
 
Tudo caminha para a aprovação do Plano Estadual de Educação (PEE) nos mesmos moldes do Escola Viva, passando por cima da necessidade de se ampliar o debate. 
 
Mas desta vez é pior, pois o governo tem o argumento de que precisa aprovar o projeto até o próximo dia 24, senão… Senão o quê? Nada. Mas isso serve de subterfúgio para que o governo consiga aprovar o projeto do jeito que quer, sem assumir o compromisso com um Estado que seja mesmo educador e queira mudar a realidade das pessoas por meio da educação. 
 
O discurso do governo é abstrato, não há uma ação prática, a não ser a fórmula mágica. A construção de um projeto educacional de verdade é muito mais complexo do que um discurso bonito.
 
Faltou a discussão sobre a valorização dos professores, o oferecimento de uma estrutura que ofereça as oportunidades para o desenvolvimento do estudante, e estratégias de envolvimento da comunidade no processo educacional.
 
Mais uma vez, a educação não está sendo tratada com a seriedade que merece. Quem prega um projeto de governo tendo a educação como foco não pode ter uma atitude dessas. A política de gabinete não vai resolver o problema da educação, que está diretamente ligado a outras questões sociais que colocam o Espírito Santo nesse descompasso do desenvolvimento humano.  
 
 
Fragmentos:
 
1 – O seminário sobre impactos da legislação vigente da administração pública que foi realizado na manhã desta segunda (15), na Assembleia Legislativa, foi coordenado pelo deputado federal Helder Salomão (PT) e reuniu cerca de 300 pessoas para debater o tema que tanto vem prejudicando os gestores.
 
2 – Na sessão dessa segunda-feira (15), a Câmara de Vila Velha rejeitou o parecer da sua Comissão de Justiça apontando como inconstitucional o projeto de lei do vereador Joel Rangel (PSB), que institui o “Dia de Conscientização e Combate ao Bullying” no município.
 
3 – O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), quer regulamentar os “remendos” eleitorais até julho. Vai sair tudo do jeitinho que ele queria.

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