Sexta, 03 Mai 2024

PMDB se movimenta no Estado com possível racha de PT e PSB

PMDB se movimenta no Estado com possível racha de PT e PSB

 

A declaração de apoio do coordenador da bancada capixaba no Congresso, deputado Paulo Foletto (PSB), à candidatura do governador de Pernambuco Eduardo Campos à presidência da República, deu um empurrãozinho na movimentação do PMDB para 2014 no Estado. 
 
No encontro realizado pelos peemedebistas nesse fim de semana, não foram colocados nomes para a disputa, mas as lideranças do partido vêm movimentando o cenário político ao cogitar a possibilidade de lançar um palanque próprio ao governo do Estado no próximo ano. 
 
Eleito com o apoio do ex-governador Paulo Hartung em 2010, o governador Renato Casagrande vive o dilema de poder ter de enfrentar um palanque com o senador Ricardo Ferraço e seu antecessor no próximo ano, devido à conjuntura nacional. O presidente do PSB, Eduardo Campos, tenta viabilizar sua candidatura à presidência, o que tiraria o PT de seu palanque à reeleição no Estado. 
 
Em nível nacional, o PT já começa a pressionar a presidente Dilma Rousseff para rachar com os socialistas, que fazem parte de sua base política. Se isso acontecer, estará criado o espaço necessário para que o PMDB se credencie como alternativa para o palanque presidencial no Estado.
 
Nesse contexto, o PMDB trabalharia a candidatura de Ferraço para o governo e do ex-governador Paulo Hartung para o Senado, podendo agregar o apoio do PSDB e DEM na proporcional, já que na majoritária PT e PMDB sustentariam o palanque de Dilma Rousseff. 
 
Além dos dois palanques, fica mantida a candidatura do senador Magno Malta (PR) ao governo do Estado, também pleiteando a sustentação do palanque presidencial de Dilma. 
 
Distribuídas nesses três palanques estariam as demais forças políticas, o que quebraria o sistema de unanimidade vigente hoje no Estado. 
 
Para evitar o rompimento da ampla base aliada, o governador teria que antecipar seu apoio ao palanque presidencial, mas como faz parte da cúpula do PSB nacional, Casagrande estaria de mãos atadas em relação às movimentações do presidente de seu partido. 

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