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Prefeito de Barra de São Francisco critica a Cesan e ameaça romper contrato

Enivaldo dos Anjos vai avaliar a qualidade dos serviços da Cesan com a Câmara de Vereadores 

As reclamações sobre a prestação de serviços da Empresa Espírito-Santense de Saneamento (Cesan) às comunidades, alvo de Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) em Vitória e na Serra, ganharam mais um reforço. Nesta quarta-feira (12), o prefeito de Barra de São Francisco, no noroeste do Estado, Enivaldo dos Anjos (PSD), anunciou que nesta sexta-feira (14) vai reunir a Câmara de Vereadores para discutir a transferência ao Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), criado apenas para atender aos distritos, e romper o contrato de concessão com a empresa. 

O prefeito aponta falta de compromisso da Cesan com a prestação de serviços de qualidade no recolhimento de esgoto para tratamento e ressalta: “A Cesan prepara os processos de concessão de água e esgoto e manda para os municípios, fazendo pressão sobre os prefeitos, e incluem uma cláusula que só são responsáveis pelas redes de esgoto que fizerem, mas cobram da população uma taxa de esgoto correspondente a 80% do consumo da água, sem oferecer a contrapartida equivalente em serviço”, disse. 

A decisão do prefeito foi adotada depois de reclamações da população sobre redes de esgoto estouradas, nos bairros Vila Vicente e Vila Luciene, onde as chuvas provocaram estragos. Esses mesmos problemas são relatados, entre outros, em Vitória e na Serra. 

“Estivemos na Vila Vicente apoiando a população. O problema é que a Cesan assume compromisso contratual de fazer rede de esgoto em todo o município no prazo da concessão, só que não estabelece calendário para isso e nem assume rede onde não construíram, e sim a prefeitura, mas cobram da população. Quando moradores reclamam, eles jogam para cima da prefeitura”, comenta Enivaldo. 

Destacou que “os prefeitos não observam o contrato e a parte pior para a prefeitura. Ou a Cesan assume, em 72 horas, o compromisso, com um calendário, de fazer as redes de todo o município e obrigar os moradores a ligarem o esgoto, ou vamos romper esse contrato e reformular tudo através do SAAE, que é uma autarquia municipal”.

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