Domingo, 05 Mai 2024

Prioridade na reeleição de Dilma pode tirar PT do palanque palaciano

Prioridade na reeleição de Dilma pode tirar PT do palanque palaciano

A grande atração política do próximo ano será a eleição presidencial. Diferentemente das eleições de 2010, a acomodação local, de acordo com a necessidade do cenário nacional, vai influir nas disputas no Espírito Santo em 2014.



A possibilidade de o presidente do PSB, o governador de Pernambuco Eduardo Campos lançar candidatura presidencial tem sido o ponto crítico para a manutenção do tripé partidário PSB-PMDB-PT, que hoje sustenta o palanque de Renato Casagrande.



O grupo do ex-prefeito de Vitória, João Coser, dentro do PT, articula a movimentação no palanque palaciano, e sinaliza aceitar uma acomodação que não agrada a base petista. Interlocutores de Casagrande garantem que o ex-governador Paulo Hartung (PMDB) só não será candidato ao Senado se não quiser.



Aliado de Hartung, Coser, que vem tentando manter o controle do partido estaria disposto a desistir da única vaga a ser aberta no Senado - hoje ocupada pela petista Ana Rita Esgário - e aceitar a manutenção da vice na chapa do governador.



A vice, porém, é considerada uma vaga que não compensaria a incerteza sobe o posicionamento do palanque palaciano em relação à candidatura à reeleição da presidente Dilma, uma prioridade para a Nacional do PT. Posicionamento compartilhado pelas correntes do partido mais ligadas ao governo federal e pela base no Estado.



A incerteza em relação à Casagrande na campanha de Dilma vem do histórico palaciano em relação às disputas presidenciais, que vêm do governo passado. Em 2006, o então governador Paulo Hartung, que era considerado pelo presidente Lula um dos principais agentes em potencial para unificação do PMDB em sua campanha de segundo turno, não declarou apoio ao presidente.



Em 2010, Hartung foi cobrado pelo governo federal e pelo candidato a vice-presidente, o peemedebista Michel Temer a apoiar Dilma no primeiro turno no Estado. Hartung chegou a posar com Dilma para fotos em frente ao Palácio Anchieta, mas o apoio ficou nisso. Nunca se efetivou de fato durante a campanha. No segundo turno presidencial, com Renato Casagrande já eleito, o socialista adotou uma postura de afastamento da disputa presidencial.



Como os candidatos do PT nunca tiveram bom desempenho no Estado e a disputa do próximo ano está prevista para ser bem mais acirrada que de 2010, a tendência é de que a Nacional cobre do PT local um posicionamento bem firme para garantir a reeleição da presidente Dilma.



 

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