Domingo, 28 Abril 2024

'Não existe possibilidade de Doutor Antônio ir para o Podemos'

alex_antonio_redes Redes Sociais

O prefeito de Itapemirim, Doutor Antônio (PP), tem se articulado com figuras do Podemos a nível estadual e poderia migrar para a sigla para tentar a reeleição. Entretanto, outro pré-candidato do partido no município do litoral sul do Estado, Alex Wingler, rechaça a tentativa.

"Não existe possibilidade de Antônio ir para o Podemos. Sou presidente municipal e Gilson Daniel, estadual. Não existe esse movimento. Na reunião do Podemos em Vitória, alguns dias atrás, com os pré-candidatos, nosso presidente apresentou nomes por município, e o nosso nome foi confirmado como pré-candidato em Itapemirim", comenta Wingler, em resposta à matéria de Século Diário sobre os bastidores políticos na cidade litorânea.

Alex Wingler e Doutor Antônio. Foto: Redes Sociais

Uma eventual migração de Doutor Antônio para o Podemos está apenas no campo das possibilidades. Ele anunciou a pretensão de deixar o Progressistas, e tem se aproximado cada vez mais do deputado estadual Marcelo Santos (Podemos), presidente da Assembleia Legislativa. O prefeito também conta com o apoio, ainda que tímido, do governador Renato Casagrande (PSB).

Mas Wingler, que é secretário municipal de Saúde em Cachoeiro de Itapemirim, também disputa o apoio de Casagrande. "Nós sempre estamos em conversa com o PSB [Partido Socialista Brasileiro] pela proximidade do Podemos, que está na base do governo Renato Casagrande, além da minha proximidade com Rodrigo Bolelli, presidente municipal do PSB em Itapemirim. Inclusive, eu sempre estive ao lado do governador por 20 anos em campanhas", argumenta o pré-candidato.

O secretário de Saúde afirma ainda que tem dialogado com outros pré-candidatos, como Paulinho da Graúna, vereador e presidente da Câmara de Itapemirim (que está migrando do PSDB para o Republicanos) e João Bechara.

Quanto à Rede Sustentabilidade, confirma que não há mais diálogos atualmente. A sigla foi ocupada, recentemente, por aliados do ex-prefeito Thiago Peçanha. Mesmo tendo sido cassado do cargo de prefeito de Itapemirim pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 2022, ficando inelegível por oito anos, Peçanha pretende sustentar sua candidatura até o limite final, e também tem articulado uma possível filiação ao PSB.

Esses movimentos de Peçanha tem incomodado o Partido Socialismo e Liberdade (Psol), que forma uma federação junto com a Rede. O Psol tem o Professor Jésus como pré-candidato em Itapemirim, e já externou publicamente o seu descontentamento com as estratégias adotadas pela Rede a nível municipal e estadual.

Outro pré-candidato a prefeito em Itapemirim é o dentista Geninho Bechara, que teve seu nome referendado em um evento do Partido Democrático Trabalhista (PDT) realizado no último dia 23 de janeiro. Novato na política, apesar de ser sobrinho do ex-prefeito Jorge Bechara, já falecido, Geninho filiou-se ao PDT em dezembro de 2023, ganhando de imediato o apoio do Solidariedade. Ele afirma que já visita comunidades e mantém contatos com outras lideranças, a fim de garantir apoios.

Em 2022, o vice-prefeito da chapa cassada de Thiago Peçanha, Niltinho (PSDB), disputou as eleições suplementares, obtendo cerca de 460 votos. Concorreu ainda o prefeito interino, Zé Lima (PDT), que ficou em segundo lugar na votação, com 48,11% dos votos (12.539). Em 2020, Zé Lima havia sido eleito vereador e presidente da Câmara de Itapemirim, mas com a cassação do prefeito e do vice, assumiu as funções.

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