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Projeto sobre cessão de militares continua sendo protelado na Assembleia

Em tramitação na Assembleia há mais de um mês, o polêmico projeto de cessão de policiais militares à disposição dos Poderes segue sendo protelado na Assembleia. O projeto está parado na Comissão de Segurança, com o pedido de prazo regimental do deputado Euclério Sampaio (PDT), relator da matéria. 
 
O prazo vence nesta terça-feira (29), mas ainda precisa passar pelas comissões de Finanças e Justiça, novamente. Na Assembleia, o projeto já rendeu debates acalorados e agora segue sendo protelado. 
 
A confusão inicial se deu porque o entendimento dos deputados era de que os policiais lotados nas escoltas de autoridades seriam devolvidos às ruas, o que pareceu uma represália do atual governador ao seu antecessor, Renato Casagrande (PSB), já que o ex-governador também tem direito à escolta policial. O assunto chegou a ser levantado pelo deputado Bruno Lamas (PSB) em discurso na Casa. 
 
Mas o imbróglio foi sanado pelo deputado Rodrigo Coelho (PT), que esclareceu que esses militares não entrariam na lista dos reintegrados, apenas os que fazem guarda nos Poderes. Aí teria entrado em cena o presidente do Tribunal de Justiça, Sérgio Bizzotto, que não queria abrir mão dos policiais que atuam no Judiciário.
 
Um acordo teria sido fechado na semana passada entre o governo e o TJES, para que a lei, uma vez aprovada, seja aplicada apenas no próximo ano. Uma emenda neste sentido foi apresentada na Assembleia para acelerar a votação. 
 
Mas o remendo, ao que parece, não resolveu a situação, já que o projeto continua com a votação protelada no plenário da Casa. Somou-se à questão a insatisfação política de parte dos deputados com as ações do governo sem uma conversa prévia com os parlamentares e a falta de tato da liderança do governo na Casa para mediar os impasses entre o legislativo estadual e o Palácio Anchieta.

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