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PSB, PPS, PV e SD formam novo bloco e prometem fazer oposição ao governo Dilma

Em reunião na tarde desta quarta-feira (10), os caciques do PSB, SD, PPS e PV definiram a formação de um bloco no Congresso Nacional, nas assembleias legislativas e câmaras municipais. A frente será formalizada oficialmente na próxima terça-feira (16), na Câmara dos Deputados.
 
Os partidos vão atuar na oposição ao governo federal. Paulo Foletto (PSB), Manatto (SD) e Evair de Melo (PV) — três dos dez deputados eleitos da bancada capixaba — devem se unir ao novo bloco.
 
Mas no Estado, o bloco não deve se apor ao grupo que apoia Dilma, já que o PMDB, do governador eleito Paulo Hartung, está no comando. Embora haja uma reaproximação do peemedebista com o ex-presidente Lula e da acomodação do PT na equipe que toma posse em janeiro, o governador eleito não será atingido pelo movimento de oposição do novo bloco, já que a relação dele com os deputados eleitos é harmoniosa, mesmo entre aqueles que não o apoiaram na disputa eleitoral.
 
Eleições 2016
 
A partir do anúncio, as siglas nos estados, naturalmente, começam a avaliar quais os impactos do acordo para as eleições de 2016. O presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP), deu pistas sobre como funcionará o bloco nos estados. 
 
Freire disse que a frente não funcionará apenas no Congresso Nacional, nas assembleias legislativas e câmaras municipais, mas no cotidiano da sociedade e também nas eleições de 2016. “Com a institucionalidade a ser criada, de uma federação de partidos, haverá unidade de ação como se um partido só fosse”, esclareceu.
 
Para Freire, o novo bloco “muda o cenário e claramente começa a aglutinar as forças de esquerda democrática do país, de oposição ao governo que aí está”. 
 
Somadas, as legendas terão mais peso político, contando com 67 deputados federais, ou 13% dos deputados do Congresso Nacional. O grupo terá ainda 134 deputados estaduais, 703 prefeitos e mais de 5.500 vereadores.
 
Participaram do almoço que selou a aliança o presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP); o líder do partido na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR); o vice-líder, deputado Arnaldo Jardim (SP), o presidente do PSB, Carlos Siqueira, o líder Beto Albuquerque (SP), o deputado e vice-governador eleito de São Paulo Márcio França (PSB-SP); o presidente do Solidariedade, deputado Paulo Pereira da Silva (SP), o deputado Arthur Maia (SD-BA), o deputado Augusto Coutinho (SD-PE) e o presidente do PV, deputado José Luiz de França Penna (SP).

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