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PT capixaba quer organizar o partido para eleições de 2018

Superados os problemas internos da eleição que reconduziu João Coser ao comando do PT capixaba, o partido começa a se preparar para o processo eleitoral do próximo ano. Coser, acompanhado do ex-vereador de Vitória Reinaldo Bolão, tem rodado o Estado para conversar com as lideranças políticas em dezenas de municípios. 
 
A ideia é organizar o partido para formar chapas para a disputa do próximo ano. O partido tem aproveitado a onda de otimismo entre os petistas com o resultado da pesquisa DataFolha, publicada no início do mês, um ano antes das eleições de 2018. Na pesquisa, o ex-presidente Lula mantém a liderança na corrida presidencial sobre os principais adversários. O petista obteve 36% ou 35% das intenções de voto, dependendo do cenário. 
 
Embora o quadro de rejeição seja alto, a liderança nas pesquisas anima o partido a retomar projetos eleitorais depois do desgaste trazido pelas denúncias da Lava Jato. No Espírito Santo, o efeito foi devastador. O partido elegeu apenas um prefeito: Alencar Marim, em Barra de São Francisco, no noroeste do Estado. 
 
Nacionalmente, a percepção é que em 16 estados o PT deve abrir mão de uma candidatura ao governo em favor de alianças que possam favorecer o palanque nacional. No Estado, o partido não tem apresentado uma alternativa ao Palácio Anchieta e também não tem nomes para uma disputa forte ao Senado que possa sustentar um palanque nacional. 
 
Neste sentido, deve investir nas coligações. A questão é que uma vez fora da base do governo Paulo Hartung, o partido não teria mais como se alinhar ao grupo do governador, que caminha em direção ao DEM e ao PSDB, siglas vetadas na composição com o PT. Será o caso de procurar um caminho no palanque que se ergue em oposição à reeleição de Paulo Hartung. 
 
Até aqui se desenha uma união de forças entre a senadora Rose de Freitas (PMDB) e o ex-governador Renato Casagrande (PSB), que já teve o petista Givaldo Vieira como vice em seu governo. A questão é que nacionalmente o PT está fora das alternativas do PSB, mas como Casagrande é o secretário nacional do partido e tem boa relação com o PT capixaba, uma aliança não estaria fora de cogitação. Quanto ao PMDB de Rose de Freitas, o partido analisa até a possibilidade de união em alguns estados com o partido que foi o grande algoz da ex-presidente Dilma Rousseff.
 
Outra possibilidade forte do PT é repetir a aliança com o PDT, que foi frutífera para as duas siglas em 2014, na disputa proporcional. O PDT tem como presidenciável o ex-ministro Ciro Gomes, mas o partido está aberto a conversas com outros partidos, sobretudo, o PSB de Casagrande.

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