Segunda, 06 Mai 2024

Racha no PMDB nacional favorece ???palanque flutuante??? de Hartung

Racha no PMDB nacional favorece ???palanque flutuante??? de Hartung

As movimentações das lideranças e partidos para a disputa presidencial não afeta apenas o palanque socialista do governador Renato Casagrande (PSB). O PMDB também estaria dividido sobre sua parceria com o PT, da presidente Dilma Rousseff, o que pode trazer reflexos também para o posicionamento eleitoral do ex-governador Paulo Hartung (PMDB).



Segundo a coluna de Claudio Humberto, publicada no jornal A Tribuna desta quarta-feira (29), um levantamento interno mostra que metade do PMDB rejeita a aliança com PT para as próximas eleições. O motivo seria o enfrentamento entre as duas siglas em 12 estados. Quem puxa o motim é o governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, que tenta evitar a candidatura do senador petista Lindbergh Faria.



Ainda, segundo a coluna, além do Rio há enfrentamento previsto de peemedebistas e petistas no Ceará, Paraná, Acre, Bahia, Santa Catarina, Minas Gerais, Pernambuco, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul. Juntos os estados somariam 314 dos 477 delegados do PMDB, responsáveis por 470 dos 739 votos que definiria em convenção o rompimento com o governo federal.



No Espírito Santo não há um enfrentamento previsto entre as duas siglas, já que o PT vem se colocando como coadjuvante na disputa eleitoral de 2014. O ex-prefeito de Vitória, João Coser (PT) estaria costurando sua candidatura ao Senado e articula a possibilidade de o partido compor a vice no palanque de Casagrande ou no do PMDB.



Mas para o ex-governador Paulo Hartung, que vem se movimentando muito nos bastidores, o rompimento nacional do PMDB com o PT pode ser a solução para que seu palanque possa ficar solto, podendo se alinhar ao grupo que lhe for mais conveniente no cenário do próximo ano.



Hartung teria tentado uma aproximação com o governo federal, na tentativa de esvaziar o palanque de Magno Malta (PR) que, por sua vez, tem a confiança do PT nacional e do governo. Mas o comportamento do ex-governador em eleições passadas, não ajuda no convencimento de que o PMDB possa puxar um palanque de reeleição "seguro" para a presidente Dilma Rousseff.



Sem o compromisso com o PT, o ex-governador pode levar seu grupo para outro palanque que lhe acomode melhor, como, por exemplo, o do presidenciável tucano, o senador por Minas Gerais Aécio Neves, que já manifestou interesse em uma parceria eleitoral no próximo ano com Hartung no Estado.

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