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Rodrigo Coelho faz movimento independente para disputar a presidência da Assembleia

Desde que a possibilidade de o secretário de Assistência Social do Estado Rodrigo Coelho (PDT) foi apontado nos meios políticos como um pretenso candidato a presidente da Assembleia Legislativa, imaginou-se que ele seria um nome apoiado pelo governador Paulo Hartung (PMDB), para evitar o quarto mandato de Theodorico Ferraço (DEM) à frente da Mesa Diretora da Casa.

Passado o tempo, porém, essa história não progrediu e hoje o mercado entende que o movimento do pedetista é isolado. O governador, até o momento, não pediu aos deputados estaduais que mudassem a presidência da Mesa e não tem colocado obstáculos na movimentação de Ferraço pelo quarto mandato.

Rodrigo teria conversado com alguns parlamentares, mas não sobre a eleição e sim sobre seu retorno à Assembleia. Mas esse retorno também não é uma movimentação palaciana. Nem mesmo o PDT tem unidade sobre o assunto. A bancada estaria mais propensa a votar na reeleição de Ferraço.

Outro problema criado com o retorno de Coelho à Assembleia é a acomodação de seu suplente, Luiz Durão, que por sinal foi o articulador da Proposta de Emenda Constitucional (PEC), que permitirá a nova candidatura de Ferraço à presidência.

Na Casa, a movimentação do deputado do PDT não encontra ressonância. Isso pode, inclusive, inibir o retorno do secretário à Assembleia. Caso ele realmente retome às atividades parlamentares, quem deve assumir seu lugar na Secretaria é Roberto Carneiro, na vaga do PDT – Carneiro foi candidato a vice-prefeito na chapa de Amaro Neto à prefeitura de Vitória. 

Os deputados estariam convencidos que o melhor para o plenário nesses dois anos finais da legislatura é a manutenção de Ferraço à frente da Casa, pois se sentem mais protegidos com o demista na Mesa, assim como para o governo, já que o presidente tem se mostrado um forte aliado nos momentos em que o governador Paulo Hartung mais necessita do apoio do Legislativo.

Outro movimento que não deve ir à frente na Casa é o do segundo secretário da Mesa Diretora, Cacau Lorenzoni (PP), que trabalhava nos bastidores para antecipar a eleição da Masa, programada para fevereiro próximo, ainda para este ano. Cacau, eleito prefeito em Marechal Floriano, região serrana, teria o interesse em manter os cargos da Mesa.

Ao jornal A Tribuna, desta terça-feira (22), Ferraço descartou a ideia de antecipação da eleição, embora Lorenzoni já tivesse recolhido na última semana nove assinaturas para início ao processo. Ferraço considerou a manobra um desrespeito aos três suplentes que assumem em fevereiro seus mandatos: José Esmeraldo (PMDB), Esmael Almeida (PMDB) e Jamir Malini (PMN), este último suplente do próprio Cacau Lorenzoni.

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