Rogério Medeiros e Renata Oliveira
Imagens: Leonardo Sá / Porã
Diferentemente de muitas lideranças políticas do Estado, que preferem não opinar sobre as últimas movimentações do cenário nacional, o presidente da Câmara de Vitória, Namy Chequer (PCdoB), não esconde seu posicionamento contrário à movimentação sobre o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Para o vereador, a movimentação é um golpe para destituir a presidente do Poder e, se for confirmado, não só o PT e o PMDB saem prejudicados do episódio, mas a democracia como um todo. Namy entende que se a crise política não for contornada, a crise econômica também não será, e isso terá forte influência no processo eleitoral do próximo ano em todo o País.
Neste sentido, o vereador acredita que é difícil desenhar o cenário eleitoral de Vitória para 2016. Ele entende que os desdobramentos de Brasília vão ser decisivos. Namy avalia o posicionamento de algumas lideranças do Estado nesse processo e como essas posições podem ter efeito negativo na biografia de alguns quadros que vêm se posicionando de forma contrária às suas histórias de vida.
Ainda nesta entrevista, o vereador fala sobre a tentativa de reagrupar forças políticas progressistas e uma ampla aliança no processo eleitoral de 2016 para tentar criar uma força política para o processo eleitoral.