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Sem acordo com a Mesa Diretora da Assembleia, concursados questionam parecer do Ministério Público

Os concursados da Assembleia desistiram de buscar uma solução administrativa para garantir a vaga de assessor júnior da Casa. Eles vão recorrer do parecer do Ministério Público Estadual (MPES), que arquivou o inquérito civil protocolado pelo grupo sobre o quadro funcional do Legislativo. O concurso vence em março de 2016 e os aprovados esperam que as vagas sejam disponibilizadas. 
 
Os concursados entendem que o MPES, ao arquivar o inquérito civil, não considerou o dossiê de 270 páginas em que são apontados os cargos que estariam sendo ocupados na casa e que comprovariam a improbidade administrativa. Eles afirmam ainda que o caso dos concursados e idêntico ao que o Ministério se posicionou favorável na ocupação de vagas de assessores jurídicos. 
 
Neste sentido, os concursados entendem que todos os servidores que ocupam essa função em regime comissionado na Assembleia estariam em situação irregular. Por isso, vão pedir a reconsideração do Ministério Público sobre o parecer. Os cargos são indicações de deputados e ferem a Constituição, já que a Casa tem hoje mais da metade de seus funcionários nesta situação. 
 
Para alguns concursados, haveria um interesse em não estabelecer confronto entre os poderes, depois da polêmica criada com a denúncia de funcionários fantasmas na Assembleia, feita pelo Ministério Público, que culminou com a criação de uma comissão no Legislativo para investigar a possibilidade de haver a mesma prática no MPES
 
Quanto à discussão com a Assembleia, o presidente da Casa, Theodorico Ferraço (DEM), já deixou claro que não vai fazer novas nomeações. Ele entende que todas as vagas disponíveis foram ocupadas e que a única possibilidade de haver chamamento dos concursados de 2011 é pela aposentadoria dos funcionários atuais. 
 
O entendimento da Mesa Diretora é de que todas as 141 vagas que foram abertas no edital do concurso já foram preenchidas. Também foram criadas outras 12 vagas, somando 153 concursados que já tomaram posse. Mas esse argumento não convence os concursados, que entendem que se há vagas ocupadas por comissionados e se há candidatos, as vagas devem ser ocuparas por quem fez o concurso. 

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