Está difícil chegar a um acordo sobre a escolha do presidente da Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa. A eleição seria nesta quarta-feira (13), no início da tarde, mas um questionamento do deputado Sandro Locutor (PPS), reforçado pelo deputado Euclério Sampaio (PDT), suspendeu a sessão, que foi adiada para o fim da tarde.
Mesmo assim, não houve acordo e uma nova reunião, marcada para as 17 horas desta quarta, não houve quorum para votação. Nessa terça-feira (13), o posicionamento da deputada Luzia Toledo (PMDB), abrindo mão de disputar a presidência, fez os meios políticos crerem que a eleição de Atayde Armani (DEM), vice-presidente do colegiado, fosse ser mais fácil. Ledo engano, a disputa segue indefinida.
A vaga foi aberta com a ida do então presidente da Comissão, Sérgio Borges, que presidia o colegiado desde 2006, para o Tribunal de Contas. Na Casa, a expectativa era de que Atayde, que já estava à frente da Comissão durante o afastamento de Borges, primeiro para tratamento médico e, depois, por causa de sua candidatura a conselheiro do TCES, fosse o sucessor natural do antigo presidente.
Em resposta, José Esmeraldo (PMDB) leu a norma interna da Casa que determina que a distribuição das vagas é organizada pela Mesa e que as modificações que venham a ocorrer nos partidos só prevalecerão a partir da sessão legislativa subsequente, ou seja, o próximo ano.
A resposta encerraria o debate, mas o deputado Claudio Vereza (PT) lembrou que a distribuição das vagas, no início do ano, não foi feita com base nos partidos, mas sim contemplando o bloco parlamentar, que reuniu todos os partidos.
Os parlamentares votaram, então, a suspensão da sessão para que a Procuradoria seja consultada com relação à dúvida, mas na nova sessão da noite, não compareceram os sete membros necessários para a eleição do presidente.