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Sem estrelas tradicionais, eleições em Cachoeiro seguem indefinidas

Cachoeiro de Itapemirim, no sul do Estado, deve ter uma eleição bem atípica este ano, se comparada a outras disputas em que prevalecia o acirramento entre os candidatos. Com as principais estrelas políticas do município fora do pleito, esta é uma eleição sem favoritos.  

O presidente da Assembleia, Theodorico Ferraço (DEM) era considerado um nome favorito na disputa, mas preferiu permanecer na presidência do legislativo. Isso não significa que ele esteja fora da disputa, apoia seu antigo vice, da época em que foi prefeito. Com o apoio de peso, Jathir Moreira (SD) leva certa vantagem na corrida eleitoral.

O principal adversário de Ferraço na cidade é o ex-prefeito Roberto Valadão (PMDB), embora sua grife tenha desidratado ao longo do tempo. O peemedebista também tem sua aposta na disputa deste ano, mas teve dificuldade para fazer a costura, que culminou com a retirada da candidatura do ex-prefeito José Tasso para emplacar o nome do presidente da Câmara de Vereadores, Júlio Ferrari (PMDB).

Quem também se articula para a disputa é o deputado estadual Marcos Mansur (PMDB), que vinha tentando se aproximar de Ferraço, mas não obteve sucesso em ser o nome apoiado pelo demista. O tucano conseguiu fazer uma movimentação bem interessante, atraindo o ex-presidente da Câmara de Vereadores, Davi Loss (PDT) para compor a chapa como vice. Loss é bem visto na cidade  e ajuda a popularizar o palanque tucano

Também no páreo está Victor Coelho (PSB), irmão do ex-deputado estadual Glauber Coelho, morto em um acidente de carro em 2014. A candidatura dele dependeria  do recall do irmão, que disputou a eleição em 2008 contra Carlos Casteglione (PT).

Victor conta com o apoio do ex-.governador Renato Casagrande (PSB), que tem bom desempenho nas ruas, mas como não é uma figura política de Cachoeiro, pode não ter o  mesmo peso político do que figuras locais no pleito.

O prefeito Casteglione tenta fazer a sucessão apoiando o vice Bras Barros (PT), mas o desgaste causado pelo segundo mandato do prefeito e a crise nacional do partido derrubam as chances de bom desempenho.

Também chama atenção no processo eleitoral cachoeirense a ausência do secretário de Assistencia Social do Estado, Rodrigo Coelho (PDT). Ex-petista e ex-aliado de Casteglione, Coelho poderia ser um nome forte a influir no processo, mas ele mergulhou sobre a disputa no sul do Estado, concentrando-se na função de ajudar a construir o programa de governo do candidato a prefeito em Vitória, Amaro Neto (SD).

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