domingo, fevereiro 9, 2025
24.9 C
Vitória
domingo, fevereiro 9, 2025
domingo, fevereiro 9, 2025

Leia Também:

Sérgio Vidigal ainda busca melhor acomodação proporcional para o PDT

Desde que o mercado político passou a discutir a possibilidade da criação de um palanque com PMDB, PT e PDT, cada uma das lideranças dos partidos tomou uma posição diferente. O ex-prefeito de Vitória João Coser (PT) se apressou em negar o encontro e tentar se aproximar do governador Renato Casagrande. O ex-governador Paulo Hartung intensificou as movimentações do PMDB, enviando emissários para as articulações com a classe política. Já o ex-prefeito da Serra Sérgio Vidigal (PDT) mergulhou. 
 
O movimento do pedetista é de reflexão sobre o melhor caminho para o partido. Há uma incompatibilidade entre seus objetivos e os rumos das articulações eleitorais, que ele precisaria dissipar. Segundo interlocutores, as propostas que vem chegando até Vidigal não produzem um crescimento do partido no Estado, estão todas focadas na figura do ex-prefeito.
 
Vidigal trabalha com dois objetivos claros: a manutenção da bancada na Assembleia Legislativa e a conquista de uma cadeira na Câmara dos Deputados. Ambas as tarefas serão difíceis para o partido. Em 2010, o PDT elegeu três deputados estaduais: Marcelo Coelho, Luiz Durão e Josias Da Vitória. 
 
Depois de uma recontagem de votos determinada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em relação à validação dos votos do ex-deputado Gilson Gomes, o partido ganhou mais uma cadeira, com a deputada Aparecida Denadai. Em 2012, houve uma substituição, com a eleição de Coelho para a Prefeitura de Aracruz, e o deputado Euclério Sampaio assumiu a suplência.

Hoje com quatro deputados, todos concorrendo à reeleição, e a expectativa de mudança em mais da metade do plenário atual, o partido busca uma acomodação que comporte uma chapa desse tamanho. Na disputa federal a situação é ainda mais complicada.

 
Na eleição passada, o PDT conquistou três cadeiras na bancada federal: Sueli Vidigal, Jorge Silva e Carlos Manato. Os dois últimos migraram para as novas siglas criadas no ano passado, respectivamente Pros e SDD. Sueli Vidigal não é candidata à reeleição. O nome do partido para conquistar a vaga é o próprio Vidigal. 
 
Se ele aceitar a composição majoritária com PT e PMDB, abrirá espaço para a disputa de deputado federal pelo partido, mas para os meios políticos, o PDT não teria quadros com a mesma densidade para substituí-lo. Por isso, Vidigal estaria recuado das movimentações dos últimos dias, para refletir qual o melhor caminho para o partido dentro do quadro que começa a se definir para a eleição de outubro. 

Mais Lidas