O Ministério Público de Contas (MPC) opinou pela rejeição das contas do prefeito pela Câmara. O órgão considera irregular a abertura de crédito no valor de R$ 37,7 milhões, de acordo com levantamento feito pela área técnica do Tribunal de Contas do Estado (TCE). O levantamento do MPC apontou que ocorreu uma insuficiência de arrecadação superior a R$ 210 milhões.
A Comissão de Finanças da Casa começou a analisar o processo e vai convocar técnicos do TCE para explicar as irregularidades encontradas. Mas a preocupação é com a relação dos vereadores com o Executivo. E os movimentos atuais mostram que Rezende terá dificuldade. Atualmente, a prefeitura enfrenta uma dificuldade em aprovar a permissão para alterar de 5% para 20% o índice de recursos no Orçamento, que podem ser mexidos sem a autorização do Legislativo.
Luciano Rezende teria hoje o apoio dos vereadores de seu partido: Fabrício Gandini, Luiz Emanuel e Vinícius Simões, além do líder do governo Rogerinho Pinheiro (PHS) e dos vereadores Davi Esmael (PSB) e Devanir Ferreira (PRB). Namy Chequer (PCdoB), apesar de ser aliado não vota por ser presidente da Casa.
Na oposição estão os dois vereadores do PT, Reinaldo Bolão e Marcelão Freitas; Wanderson Marinho (PSC), Serjão Magalhães (PTB), Max Da Mata (PDT) e Zezito Maio (PMDB). Mas o grupo pode crescer, já que o PSDB e o SD, que têm candidatos a prefeito em 2016 – Luiz Paulo Vellozo Lucas e Amaro Neto, respectivamente – vêm pressionando seus vereadores, Neuzinha Oliveira e Luisinho Coutinho a se colocarem contrários ao atual prefeito. O SD estaria, inclusive, ameaçando Lusinho de tirar-lhe a legenda para a disputa à reeleição na disputa deste ano.
