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Só cinco partidos atingiram o mínimo de votos para deputado federal na disputa de 2014

Com a aprovação do projeto de lei que põe fim às coligações partidárias, uma das disputas mais duras do Estado, a de deputado federal, tende a se acirrar ainda mais. Com apenas 10 vagas na Câmara para o Espírito Santo, o quociente eleitoral de 2014 foi de 179.447 votos. 
 
Neste universo apenas cinco partidos superaram o mínimo de votação e só um candidato, o deputado federal Sérgio Vidigal (PDT), que foi o mais votado, passou dos 100 mil votos. Ainda assim não atingiu o mínimo necessário para se eleger sozinho. Todos os outros nove eleitos tiveram votação abaixo de 100 mil. 
 
O PDT, porém, teve votos de sobra para eleger um deputado sozinho, com 209.979. O PT se beneficiou desta sobra para eleger dois. Sozinho, atingiu 220.112 votos. Além de Helder Salomão, com 83.967 votos, puxou Gilvado Vieira, que obteve 50.928 votos.
 
No cenário sem coligações, o PSDB também garantiria sua vaga, a julgar pela votação em 2014, quando o partido obteve 202.551 votos. Desses, 91.210 foram para o deputado federal Max Filho. O PMDB conseguiu 186.461 e não precisaria de ajuda para reeleger Lelo Coimbra. 
 
Uma das grandes discussões da eleição do ano passado girou em torno do desempenho do PSB. O partido conseguiu 267 mil votos, reelegeu Paulo Foletto, mas não conseguiu puxar Vandinho Leite, que obteve 86.506, foi o quinto mais votado, mas por causa do cálculo de vagas da coligação, ficou de fora da bancada. Isso porque, a coligação formada por PRTB/PSB/PSL/PTN alcançou 274.573 votos. Índice insuficiente para fazer a segunda cadeira. 
 
Sem as coligações, Vandinho estaria eleito. Além dele, a ex-prefeita de Itapemirim Norma Ayub também conseguiria a vaga, mesmo não atingindo o mínimo necessário, já que abaixo do quociente, o DEM foi o partido que mais se aproximou, com 158.227 votos. Norma Ayub conseguiu 64.969 e ficou na nona posição entre os mais votados. 
 
A coligação PMDB/DEM/PSDB/SD/PROS conseguiu 688.837. Isso ajudou a eleger Manato (SD) e Jorge Silva (PROS), que sozinhos teriam dificuldade em se eleger, já que seus partidos obtiveram 70.930 e 70.668 votos, respectivamente. Uma votação menor do que o PRB, que sozinho atingiu 82.101 votos e não conseguiu representação na Câmara. 
 
Ainda nesta coligação, o ex-prefeito de Vitória, Luiz Paulo Vellozo Luca,  teria chances de se eleger, com seus 49.729. O tucano ficou em 11º na votação, mas é o segundo suplente da coligação. 
 
Isso porque, o partido fazia parte da coligação PRB/PP/PTB/PHS/PPS/PSD/PV e os candidatos Marcus Vicente (PP) e Evair de Melo (PV) tiveram mais votos do que o candidato mais bem votado do PRB, o vereador Devanir Ferreira. 

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