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TSE libera candidatura de Lelo Coimbra a deputado federal

Depois de quase um mês parado no gabinete do ministro Gilmar Mendes, o recurso do deputado federal Lelo Coimbra foi julgado e o peemedebista  conseguiu a liberação da sua candidatura no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No julgamento desta sexta-feira (3), prevaleceu a tese de Gilmar Mendes, que era favorável à liberação do candidato. 
 
Com a definição sobre a candidatura de Lelo Coimbra o mercado político fica mais tranquilo sobre a colocação dos nomes na disputa. Mas a decisão não deixou de causar comentários nos meios políticos, já que boa parte das lideranças acreditava que a situação de Lelo seria complicada de reverter no TSE. Mas, aparentemente, neste mês em que a ação ficou parada, os ministros mudaram de opinião sobre o voto.
 
Como a tramitação dos processos eleitorais é muito rápida, a paralisação do recurso por quase um mês chamou a atenção da classe política capixaba. Para alguns observadores, houve muita movimentação do peemedebista para garantir sua participação no pleito de domingo.
 
A relatora do recurso, ministra Luciana Lossio, havia se pronunciado pela rejeição da candidatura do deputado federal. Mas Mendes entendeu que o ônus causado aos cofres públicos pelo problema nas contas de Lelo à frente da Casa Civil no governo Paulo Hartung, de R$ 2 mil, era insuficiente para barrar a candidatura do peemedebista à reeleição para o terceiro mandato. 
 
Depois do parecer de Lossio, Gilmar Mendes pediu vista do processo. Isso foi no dia 5 de setembro. Nessa quinta-feira (2), o tema voltou à pauta de julgamento do Tribunal e o voto divergente do relator foi acompanhado por outros dois ministros. Já o ministro Henrique Neves Silva pediu vistas e a questão foi encerrada nesta sexta.
 
Nos meios políticos havia uma grande insegurança sobre a definição da candidatura de Lelo Coimbra, já que ela mexeria em uma das mais importantes coligações da eleição. Aliado de primeira hora do ex-governador Paulo Hartung (PMDB), o deputado federal está entre os cotados para se reeleger com facilidade. 
 
Se ele tivesse a candidatura negada, seus votos seriam computados mas não somados na coligações e se conseguisse reverter depois da eleição, a contagem teria de ser refeita, causando uma dança das cadeiras na bancada capixaba. 

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