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TSE rejeita recurso de Frei Paulão e município deve ter nova eleição

A situação política de Muqui, no sul do Estado, fica cada dia mais complicada. Nessa segunda-feira (19), o prefeito do município, Aluísio Filgueiras (PSDB), segundo colocado na eleição deste ano, morreu depois de uma luta contra o câncer. No mesmo dia, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou um recurso de Frei Paulão (PSB), candidato mais bem votado na eleição, e seu registro segue indeferido.

Como a diferença entre os candidatos foi pequena – apenas em casos em que o mais votado, tendo sido indeferido, tem mais de 50% dos votos na eleição é determinada nova disputa –, a Justiça diplomaria o segundo colocado. Filgueiras, internado desde o dia 13 de outubro em Vitória, porém, não seria diplomado, assim como o vice não foi, porque a Justiça Eleitoral local esperava a definição sobre o recurso do socialista ao TSE.

Mas o Tribunal negou o recurso e deixou a situação no município ainda mais complicada. Como não houve diplomação, quem assumirá o município é o presidente da Câmara dos Vereadores, que será escolhido no dia da posse, 1º de janeiro. O vereador vai administrar o município até que a justiça defina se haverá nova eleição.

Mas Frei Paulão promete recorrer da decisão e, se obtiver êxito, será empossado. Mas não se sabe quanto tempo isso pode se arrastar na Justiça. O socialista teve as contas de 2008 e 2004, quando foi prefeito do município, rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCES), o que o tornaria inelegível. A defesa do prefeito, porém, alega que os prejuízos são sanáveis.

Na disputa deste ano, Frei Paulão conquistou 3.870 votos. O prefeito Aluísio Filgueiras alcançou 3.107 votos. O atual vice-prefeito Renato Prúcoli (PTB) ficou em terceiro, com 1.056 votos.

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