O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, na sessão dessa terça-feira (11), a veiculação da propaganda partidária nacional dos partidos criados no ano passado. Esta será a primeira oportunidade dos deputados federais Carlos Manato (SDD) e Jorge Silva (Pros) se apresentarem ao eleitorado capixaba pelas novas siglas.
O Solidariedade (SDD) terá sua propaganda veiculada no dia 29 de abril e o Partido Republicano da Ordem Social (Pros) apresentará o programa em 24 de junho deste ano. Ambos os programas terão a duração de 10 minutos. As lideranças dos dois partidos no Estado devem dividir o tempo com os correligionários em nível nacional.
Embora o TSE proíba a utilização das imagens para a promoção dos candidatos, os dois deputados federais presidem as siglas no Estado e, por isso, devem aparecer no programa e ganhar visibilidade. No caso de Jorge Silva, com a propaganda sendo veiculada às vésperas do início do processo eleitoral, a vantagem pela proximidade com a campanha é maior.
A propaganda tem como objetivos difundir os programas partidários e as atividades congressuais do partido. Além disso, divulga a posição da legenda em relação a temas político-comunitários e promove e difunde a participação política feminina, dedicando às mulheres o tempo que será fixado pelo órgão nacional de direção partidária, observado o mínimo de 10%.
Todos os partidos com registro de seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral têm direito à transmissão da propaganda partidária. Recentemente, o TSE também aprovou o repasse do fundo partidário para as duas siglas recém-criadas, o que representa um alívio para a campanha.
Com poucos filiados no Estado e tendo como estrelas dos partidos apenas os dois deputados federais, o SDD e o Pros adotaram a estratégia de formação de blocos partidários para disputar a eleição deste ano. As duas siglas se uniram ao PPS, ao PTB e ao PSD para aumentar suas chances de alcançar o quociente eleitoral, que este ano gira em torno de 180 mil votos. Na disputa majoritária, os dois partidos vão apoiar a reeleição do governador Renato Casagrande.