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Vereadores fazem as contas para garantir permanência na Câmara de Vitória

Enquanto os candidatos a prefeito fecham os últimos acordos para as convenções e lançamento de suas candidaturas, os vereadores e os candidatos às Câmaras fazem as contas para encontrar os parceiros ideais para a disputa proporcional. Para a disputa ao Legislativo de Vitória, a movimentações para as eleições apontam para uma vantagem dos aliados do prefeito Luciano Rezende (PMDB).
 
A expectativa é de que a chapa formada por PP, Rede, PV, PPS, PCdoB e PSB consiga eleger de quatro a cinco vereadores, o que pode representar um terço do plenário. O grupo deve se dividir em duas pernas para aumentar as chances dos candidatos, mas tudo indica que pode ser muito difícil que os cinco atuais legisladores ligados a esses partidos permaneçam na casa. 
 
Brigam para ficar na Câmara os três vereadores do PPS: Fabríco Gandini, Vinícius Simões e Luiz Emanuel Zouain, além de Davi Esmael, do PSB, e o presidente da Mesa Diretora, Namy Chequer (PCdoB).
 
No palanque de Amaro Neto (SD) pode haver outras pernas, mas uma já estaria consolidada com o SD, o PDT e o PTdoB, e pode conseguir de duas a três cadeiras. As chances aumentam caso se confirme a escolha de Max Da Mata (PDT) na vice de Amaro Neto. Neste caso, o vereador Luisinho Coutinho (SD) fica com a reeleição tranquila. 
 
No palanque de Lelo Coimbra (PMDB), que anunciou nessa segunda-feira (1) a parceria com o PSDB, dois vereadores brigam pela permanência, a tucana Neuzinha Oliveira e o peemedebista Zezito Maio. O grupo pode fazer até duas cadeiras. 
 
O PRB do vereador Devanir Ferreira é cobiçado, mas ele vem conversando com vários palanques, procurando justamente uma acomodação que garanta um bom desempenho do partido. Wanderson Marinho também estava cotado para a vice ou no palanque de Amaro ou no extinto palanque de Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB). Sem conseguir emplacar o nome, ele procura uma acomodação. 
 
Quem não está conseguindo um parceiro para a disputa é o PHS do vereador Rogerinho Pinheiro, com receio de que o legislador engula seus aliados de chapa, já que é visto como detentor de forte poder econômico depois das denúncias sobre a movimentação dos táxis em Vitória. 
 
Pode ficar fora do processo o vereador Serjão Magalhães (PTB), que ou disputará a eleição para prefeito ou deve compor na vice com um dos nomes colocados. Se os acordos não derem certo, ele tem pouco tempo para encontrar um parceiro para garantir a permanência na Casa.
 
O PT está sozinho, mas não parece preocupado com a solidão da disputa proporcional. O partido dos vereadores Reinaldo Bolão e Marcelão Freitas pode fazer de uma a duas cadeiras e, para isso, conta com 16 candidatos na chapa para atingir o número de votos necessários.

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