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Circulação da variante Delta no Estado ainda não tem confirmação

Nésio Fernandes informou envio de análises para a Fiocruz, porém, sem previsão da divulgação dos resultados

O secretário estadual de Saúde, Nésio Fernandes, informou que ainda não há confirmação de circulação da variante Delta no Espírito Santo. Amostras biológicas – 228 ao todo – já foram encaminhadas para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e aguardam o resultado do sequenciamento, entretanto, não é possível saber quando o resultado será obtido. “Tem amostras que são liberadas em 30 dias e outras em nove meses”, apontou o gestor nesta segunda-feira (9). 

Na região Sudeste, o Estado é o único nessa situação, já que a Delta avança, principalmente, no Rio de Janeiro, mas também é registrada em São Paulo e Minas Gerais.

Segundo Nésio, diante da queda no número de casos, internações e óbitos, está mantida a previsão de que os meses de agosto e setembro serão de transição, podendo haver mais flexibilizações, por exemplo, em relação à liberação de eventos e no que diz respeito à mudança no esquema de rodízio nas escolas. Isso vai depender da cobertura vacinal e do comportamento da pandemia, levando em consideração questões como a descoberta de novas variantes no Espírito Santo.

A maioria das cidades capixabas está em risco baixo para Covid-19, como recordou o secretário, e nessa situação não há muitas limitações às atividades econômicas e sociais. Nesse cenário, afirma, a principal forma de evitar o contágio da doença é por meio do cumprimento dos protocolos sanitários, como uso de máscara, álcool em gel e demais formas de proteção. Para ele, no atual contexto, “a responsabilidade recai mais sob os indivíduos, as instituições, os atores econômicos, do que sob o Estado”.
O secretário anunciou que o Espírito Santo está no terceiro mês “de quedas robustas no número de casos internações e óbitos”, além de ter chegado ao número de 3 milhões de pessoas vacinadas. Também informou que, nesse final de semana, em toda a Grande Vitória, apenas um município solicitou leito para Covid-19 na central de vagas de regulação da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa).
O subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, destacou, porém, que isso não é motivo para deixar de lado os protocolos sanitários. “Notícias boas podem fazer com as pessoas aglomerem e deixem de usar máscara, mas não é possível prever quando será possível retirar essas restrições”, destacou.

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