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Demissão de agentes de combate a endemias de Vila Velha pode aumentar risco de dengue

A demissão de 37 agentes de controle de endemias (ACE) pela prefeitura de Vila Velha pode prejudicar o combate à dengue no município às vésperas do verão, estação de maior incidência da doença.

Para o Sindicato dos Trabalhadores da Saúde no Estado (Sindsaúde-ES), que representa os ACE, a demissão revela o descompromisso da prefeitura com a população de Vila Velha.

Para cumprir com a preconização do Ministério da Saúde, o município deveria contar com 350 ACE. De acordo com informações da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), após as 37 demissões, o município terá 120 ACE. A Semsa alega que o Ministério da Saúde só repassa verba para pagamento do piso nacional (R$ 1.014) de 120 agentes.

No entanto, o Sindsaúde lembra que também é responsabilidade da prefeitura destinar recursos para pagar os ACE. A gestão municipal poderia ainda solicitar auxílio do governo do Estado e do próprio Ministério da Saúde, uma vez que o número de ACE já era insuficiente.

Prova de que o número já era insuficiente é que a prefeitura solicitou ajuda do Exército para combater o mosquito no município. O Sindsaúde entende que não é dever das Forças Armadas combater a dengue, pois o ACE é o profissional devidamente treinado para este fim.

Pedro Canário

O Sindsaúde informa ainda que, em Pedro Canário, no Norte do Estado,  cinco ACE foram demitidos. O município conta apenas com sete agentes para atuar no campo no combate à dengue.

De acordo com o sindicato, as duas situações mostram o total descaso das prefeituras com a população de seus municípios, pois é ela que fica desassistida diante da falta de compromisso dessas gestões.

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