Sábado, 04 Mai 2024

Estudante de Aracruz é extubada e evolui para estado estável

hospital_infantil_sesa Sesa

Thais Pessotti da Silva, estudante de 14 anos vítima dos atentados cometidos por um adolescente de 16 anos em Aracruz, norte do Estado, saiu de grave estado geral para estável. Ela também foi extubada, conforme boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) na manhã desta quinta-feira (1), e continua na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Pronto Socorro Dra. Milena Gotardi, no Hospital Estadual Nossa Senhora da Glória (HINSG), em Vitória.

As demais vítimas não tiveram alteração em seus quadros de saúde. O menino de 11 anos, internado no mesmo local, está estável, no setor de semi-intensiva. Uma professora de 51 anos se encontra em estado estável na enfermaria do Hospital Estadual Dr. Jayme dos Santos Neves (HEJSN), na Serra. Também internada no Jayme, na UTI, a professora de inglês Degina Rodolfo de Oliveira Fernandes, de 37 anos, segue intubada em grave estado geral.

No Hospital Estadual de Urgência e Emergência São Lucas (HEUE), em Vitória, está uma professora de 58 anos, em estado de saúde estável, com previsão de cirurgia em fratura para os próximos dias.

A Sesa não divulga os nomes dos internados, "em observância à Lei Geral de Proteção de Dados, bem como ao princípio da liberdade e da privacidade". 

O atentado da última sexta-feira (25) já fez quatro vítimas fatais: Selena Sagrillo, de 12 anos, e as professoras Maria Penha Pereira de Melo Banhos, 48 anos, Cybelle Passos Pereira Lara, 45 anos, e Flávia Amboss Merçom, de 38 anos.

O crime

Os ataques foram executados por volta das 9h30, primeiramente contra a EEEFM Primo Bitti, em Coqueiral de Aracruz, onde o atirador havia estudado até junho deste ano. Após arrombar o cadeado, ele invadiu a escola e acessou a sala dos professores e depois outras salas. Em seguida, entrou em um carro Renault Duster dourado, com placas tampadas, para outra escola do bairro, de gestão privada, o Centro Educacional Praia de Coqueiral (CEPC), onde efetuou mais disparos, deixando outras vítimas, fugindo em seguida com o mesmo veículo.

Ele foi apreendido na tarde do mesmo dia, em uma das casas da família no município, e encaminhado para o Instituto de Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo (Iases). O adolescente responderá por "ato infracional análogo aos crimes de nove tentativas de homicídio qualificada por motivo fútil, que gerou perigoso comum e com impossibilidade de defesa da vítima e, quatro homicídios qualificados por motivo fútil, que gerou perigo comum e com impossibilidade de defesa da vítima".

Pai Tenente

A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES) também investiga quais as possíveis contribuições do pai do atirador, um tenente da Polícia Militar, para que o crime fosse consumado, e quais as relações do adolescente de 16 anos com células nazistas e fascistas que se expandem pelo país. Um dos pontos da investigação é descobrir se o pai ensinou ao filho a dirigir e atirar.

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