Sábado, 18 Mai 2024

Ministério da Saúde quer retirar 28 mil toneladas de sódio dos alimentos até 2020

Ministério da Saúde quer retirar 28 mil toneladas de sódio dos alimentos até 2020

O Ministério da Saúde e a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) fecharam nesta terça (5) um acordo para diminuir os índices de sódio da alimentação do brasileiro. Os principais vilões são os laticínios, embutidos e as refeições prontas. A meta é retirar 28 mil toneladas de sódio dos alimentos até 2020.

O acordo eleva para 16 o número de grupos de alimentos cuja redução já foi acordada entre as partes. A estimativa é que este entendimento é responsável pela redução de 11,3 mil toneladas de produtos como bisnaguinhas, macarrão instantânea, bolos prontos, biscoitos e caldos. 
 
Desta vez, divulgou o Ministério da Saúde, o compromisso é pela diminuição desse ingrediente em laticínios, embutidos e refeições prontas, em até 68% ao longo dos próximos quatro anos.
 
Presente no sal de cozinha e em produtos industrializados o sódio em excesso está associado a uma série de doenças, sobretudo à hipertensão arterial. A doença, segundo o novo levantamento Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico – Vigitel 2012, atinge 24,3% dos brasileiros.
 
Segundo a última Pesquisa do Orçamento Familiar (POF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o brasileiro consome, em média, 12 gramas de sódio por dia, considerando o sal de mesa e o sódio obtido dos alimentos. A marca é mais que o dobro do que os cinco gramas recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
 
“Se chegasse ao consumo médio ideal, o Brasil teria forte impacto na qualidade de vida dos brasileiros e na redução das mortes atribuídas à hipertensão e às suas complicações, conforme dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia”, divulgou o órgão. 
 
Se a redução no consumo do brasileiro ocorrer, a  mudança acarretará 15% menos mortes por AVC (acidente vascular cerebral) – hoje a principal causa de morte entre os brasileiros.
 
Além disso, seria possível reduzir em 1,5 milhão o número de pessoas que necessitam de medicação para controlar a pressão alta. Outro ganho seria o acréscimo de mais quatro anos na expectativa de vida dos hipertensos.
 

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