Quinta, 25 Abril 2024

Seringas para vacinação estão garantidas no ES, reafirma governo do Estado

ricardo_lewandowsk_stf_tomaz_silva_abr Tomaz Silva/ABr

O governo do Estado contestou a informação transmitida pelo Ministério da Saúde ao Supremo Tribunal Federal (STF), de que o Espírito Santo estaria com falta de seringas para garantir a vacinação contra Covid-19 na primeira etapa da imunização. 

"A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa/ES) informa que está preparada para vacinar toda sua população-alvo contra a Covid-19 e que não procede a informação de que o estado estaria com dificuldades para atender a demanda inicial da vacinação. A Sesa/ES ressalta que o Ministério da Saúde repassou informações infundadas ao STF em resposta à ação que proibia a União de requisitar seringas e agulhas compradas pelo Estado" respondeu o órgão, em nota.

Conforme publicado na noite desta quarta-feira (13) pelo jornal O Globo, o Ministério da Saúde encaminhou essas informações por determinação do ministro do STF Ricardo Lewandowski, que solicitou um relatório detalhado sobre o estoque de insumos necessários à vacinação contra a Covid-19, dentro de uma ação movida pela Rede Sustentabilidade, em que o partido requer que o governo federal comprove, ao STF, a existência de estoque suficiente de insumos. 

No documento de resposta, o Ministério da Saúde informa que a compra desses insumos não é feita pela União e que os estados brasileiros, juntos, teriam mais de 80 milhões de seringas e agulhas disponíveis para a vacinação contra a Covid-19, sendo que sete unidades federativas estariam com risco de não disporem de seringas suficientes para atender à demanda inicial: Acre, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco e Santa Catarina.

Na nota de esclarecimento, a Sesa/ES afirma que "o Espírito Santo conta com 1,7 milhões de seringas em estoque, e adquiriu seis milhões que serão entregues de forma fracionada até o final de janeiro. É importante frisar que o processo foi finalizado em outubro de 2020 - antes da crise estabelecida por possível falta do insumo no mercado". Além disso, "a Sesa ainda tem outro processo de aquisição tramitando para a compra de mais 10,5 milhões de seringas através de Ata de Registro de Preços", complementou.

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