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Trabalhadores de hospitais da Inova param atividades na próxima semana

Mobilização em quatro unidades na Grande Vitória e em Colatina reivindica tíquete retroativo

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Sesa

Os trabalhadores dos hospitais administrados pela Fundação Inova farão uma paralisação na próxima segunda-feira (25). A duração, se será de um ou mais dias, vai ser decidida em assembleia nessa sexta-feira (28). Os equipamentos administrados pela Inova são os hospitais Central, em Vitória; Antônio Bezerra de Faria, em Vila Velha; Dório Silva, na Serra; e Silvio Avidos, em Colatina, noroeste do Estado.

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do Espírito Santo (Sindsaúde/ES), Geiza Pinheiro, informa que a paralisação abarca mais de 1 mil pessoas, tanto da área assistencial, ou seja, técnicos e enfermeiros, quanto da administrativa.

A dirigente sindical explica que o acordo coletivo foi finalizado em 24 de outubro. Uma das reivindicações atendidas foi que o tíquete-alimentação passaria de R$ 600,00 para R$ 800,00 a partir de janeiro 2026, já que esse é o valor pago pelo Governo do Estado aos servidores, e a Inova se comprometeu a já reajustar para R$ 700,00 a partir de outubro. Esse valor, porém, deveria ser retroativo ao início das negociações, em maio deste ano, como defendem os trabalhadores, a exemplo do que será feito com o reajuste salarial de 5,31%, também conquistado no acordo. “A Inova praticamente quer que a gente abra mão de um tíquete inteiro”, critica Geiza.

Ela afirma que os trabalhadores da Inova “chegaram ao limite”. “Quando a empresa se recusa a cumprir o que é direito básico, como o retroativo do tíquete-alimentação, ela empurra a categoria para a paralisação. Não aceitamos mais desrespeito, descaso ou promessas vazias. Seguiremos fortes até que cada direito seja garantido”, enfatiza.

A Fundação Inova conta com trabalhadores de regime efetivo com carteira assinada, portanto, celetistas, pagos com recurso público do Governo do Estado. Assim, a entidade defende o tratamento isonômico em relação aos demais servidores estaduais. Por isso, outra reivindicação é de que os trabalhadores da Fundação também recebam o abono de R$ 1,2 mil que será pago pela gestão de Renato Casagrande (PSB) na folha de dezembro. O sindicato já oficiou o Governo do Estado sobre o pleito, mas ainda não obteve resposta.

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