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Sistema informatizado de impressões digitais para de funcionar no Estado

O sistema Afis – sigla em inglês para Automated Fingerprint Identification System, que é um banco de dados informatizado de impressões digitais – que era usado pelo Departamento de Identificação da Polícia Civil do Estado parou de funcionar por conta do fim do convênio com a Polícia Federal. Os peritos papiloscópicos do departamento já haviam alertado para esta possibilidade em janeiro deste ano, expondo os riscos da não renovação do convênio.

Com o fim da parceria, nada relativo à apuração de crimes, à colocação de fragmentos papilares (impressões digitais) no sistema e às pesquisas criminais está funcionando.

As verificações estão sendo feitas através do Sistema de Informações Criminais (Sinic) do Departamento Nacional da Polícia Federal, que não é baseado em impressões digitais. Desta forma, as eventuais dúvidas sobre identidade de criminosos não são sanadas.

Todo o trabalho dos peritos está sendo feito manualmente, impossibilitando as pesquisas, já que a quantidade de digitais é muito grande. Os peritos não conseguem dar respostas aos órgãos que solicitam informações, nem à população.

A Associação dos peritos papiloscópicos teme que sem a certeza quanto à identificação daqueles que cometem crimes, os processos entrem em colapso.

O Afis protege contra a emissão de documentos falsificados, a exemplo do que aconteceu em Afonso Cláudio, na região serrana do Estado, em junho de 2014, quando uma servidora do município foi presa acusada de vender documentos de identidade por R$ 50. A fraude foi constatada por uma perita papiloscópica com larga experiência em classificações de impressões.

A perita, ao analisar o cartão com as impressões digitais, observou que já tinha classificado uma impressão digital idêntica anteriormente, já que a impressão tinha um detalhe pouco comum.

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