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Em reunião com a Federação Nacional dos Bancos nesta sexta-feira (9), o Comando Nacional dos Bancários rejeitou mais uma proposta rebaixada dos banqueiros, dando continuidade á greve deflagrada na terça-feira (6) em todo o País. A proposta rejeitada consistia em reajuste de 7% no salário, na Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e nos auxílios refeição, alimentação, creche, e abono de R$ 3,3 mil.

A proposta, assim como a anterior, sequer repõe a inflação do período, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que ficou em 9.62% em agosto. A próxima negociação está marcada para a próxima terça-feira (13).

A orientação do Comando Nacional dos Bancários é pelo fortalecimento da greve nos estados.

Nesta sexta-feira, quarto dia de greve da categoria, os bancários capixabas fecharam 314 agências, além de três departamentos da Caixa Econômica Federal e os prédios do Bandes, CEntro de Processamento de Dados (CPD) e Banco do Brasil da Pio XII. Foram 178 unidades paralisadas na Grande Vitória e 136 no interior.

A proposta rebaixada não corresponde aos altos lucros registrados pelos bancos ano após ano. Os cinco maiores bancos (Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Santander e Caixa Econômica Federal) lucraram R$ 29,7 bilhões no primeiro semestre de 2016, mas, por outro lado, houve corte de 7.897 postos de trabalho nos primeiros sete meses do ano. Entre 2012 e 2015, o setor já reduziu mais de 34 mil empregos.

Dentre as principais reivindicações dos bancários estão reajuste salarial, com reposição da inflação (9,57%) mais 5% de aumento real; PLR de três salários mais R$8.317,90; piso salarial de R$3.940,24 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último); vale alimentação no valor de R$880 ao mês (valor do salário mínimo); vale refeição no valor de R$880,00 ao mês; 13ª cesta e auxílio-creche/babá no valor de R$880 ao mês; melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários; fim das demissões; mais contratações; fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLC) 30/15 no Senado, além da ratificação da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que coíbe dispensas imotivadas; e Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.

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