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Depois de rodada de negociação frustrada, bancários confirmam greve

Depois de anunciado o início da greve nacional dos bancários para esta terça-feira (30) a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) chamou o Comando Nacional dos Bancários para negociar. Os banqueiros elevaram a proposta de reajuste de 7% para 7,35% (0,94% de aumento real) para os salários e demais verbas salariais e de 7,5% para 8% (1,55% acima da inflação) para os pisos. Apesar do aumento, os índices foram considerados insuficientes pela categoria, que decidiram manter a paralisação. 
 
A proposta da Fenaban também ignora as reivindicações sobre emprego e condições de trabalho, principalmente as relacionadas a metas e assédio moral, segurança e igualdade de oportunidades.
 
“Parece que os banqueiros ainda não entenderam as nossas reivindicações e essa última rodada foi uma provocação para a categoria. A nossa resposta a essa postura da Fenaban deve ser uma greve nacional forte. Além de não atender as questões econômicas, não contempla às demais cláusulas. Nossa luta não é apenas por salário e, por isso, convocamos os bancários e bancárias para a assembleia desta segunda-feira, para, juntos, organizamos um forte movimento grevista”, destaca o coordenador geral do Sindicato dos Bancários do Estado (Sindibancários-ES), Carlos Pereira de Araújo, o Carlão, que também representa os bancários do Estado e a Intersindical no Comando Nacional.
 
Nesta segunda-feira (29) os bancários realizam nova assembleia geral para organizar e deflagrar o movimento paredista. A atividade será às 18 horas, no Centro Sindical dos Bancários, em Vitória. A greve da categoria será por tempo indeterminado, e foi aprovada em assembleias realizadas em todos os estados do país na última quarta (24) e quinta-feira (25).

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