
Os servidores estaduais se concentraram na Praça Getúlio Vargas, em Vitória, para “descomemorar” o Dia do Servidor. De lá, depois de uma assembleia unificada promovida pelo Fórum das Entidades dos Servidores do Espírito Santo (Fespes), eles seguiram para o Edifício Fábio Ruschi, no Centro da Capital, onde se localiza a Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos (Seger) para a distribuição de sopa à população.
A manifestação teve o objetivo de mostrar à sociedade o tratamento dado pelo governo Paulo Hartung (PMDB) ao funcionalismo. Na Praça getulio Vargas foi distribuído pão e água.
As principais reivindicações dos servidores públicos são a recomposição das perdas salariais dos últimos 12 meses, o estabelecimento de uma data-base, o pagamento imediato do auxílio alimentação e a criação de uma mesa permanente de negociação com o governo.
Vila Velha
Em Vila Velha, a concentração dos servidores aconteceu na Avenida Santa Leopoldina, em frente à prefeitura. Com palavras de ordem, os trabalhadores cobravam do prefeito Rodney Miranda (DEM), atendimento às demandas de reajuste salarial e auxílio alimentação.
Além de protestarem em frente à sede do executivo, os servidores também ocuparam o saguão principal da prefeitura, recebendo o apoio daqueles que realizavam atendimentos. De realizar um apitaço dentro da prefeitura, os trabalhadores voltaram às ruas, realizando uma caminhada pelo entorno da sede.
A Guarda Municipal de Vila Vellha bloqueou parte das avenidas Luciano das Neves e Santa Leopoldina para carros, mas os servidores pegaram um desvio e protestaram na Rodovia do Sol, bloqueando duas das três pistas da via momentaneamente. A população que passava pela região demonstrou apoio servidores.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Vila Velha (Sinfais), Ricardo Aguilar, em reunião com os sindicatos que compõem a Frente Sindical dos Servidores de Vila Velha nesta terça-feira (27), a prefeitura alegou não ter condições de reajustar os salários. “Ficamos em reunião das 17 às 20 horas para a prefeitura dizer que não tem dinheiro, mas tem, a gente sabe que tem”, conta ele.
Nesta quarta-feira, mesmo diante do protesto dos servidores, a administração não chamou os sindicatos para negociar. Os trabalhadores vão voltar às ruas do município no dia 19 de novembro, desta vez em frente à Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), no bairro Olaria.
A Frente é composta pelo sindicatos dos Psicólogos (Sindipsi); dos Auxiliares e Técnicos em Saúde Bucal (Sindsaúdebucal); dos Odontólogos (Sinodonto); dos Guardas e Agentes de Trânsito Municipais (Sigmates); dos Farmacêuticos (Sinfes); dos Enfermeiros (Sindienfermeiros); dos Nutricionistas (Sindinutri); e pelo Sinfais.