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Empresários da indústria têxtil não dispensam trabalhadores em Colatina

Presidente do sindicato, Teany Moreira, oficiou o prefeito Sérgio Meneguelli e irá acionar o governo

Para evitar o contágio por coronavírus, a orientação primordial é o isolamento e evitar aglomerações, mas no noroeste do Estado as fábricas continuam funcionando a todo vapor, ignorando as medidas oficiais. A presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Vestuário de Colatina e Região (Sintvest), Teany Moreira, alerta que milhares de trabalhadores continuam indo para as fábricas, já que as empresas não querem dispensá-los.

O sindicato representa cerca de cinco mil trabalhadores de 13 municípios capixabas, de acordo com Teany. Ela diz que grande parte continua trabalhando, pois foram poucas as empresas que liberaram seus funcionários. “Empresas terceirizadas, principalmente de São Paulo, que vendem produtos para as fábricas do polo de confecções, não estão podendo comercializar. Portanto, em breve a produção terá que parar, mas enquanto houver possibilidade de produzir, os empresários não irão dispensar os trabalhadores”, afirma.

A presidente da categoria participou de uma reunião com representantes do Sindicato das Indústrias do Vestuário de Colatina e Região (Sinvesco) na manhã desta terça-feira (24), na qual, segundo ela, os empresários afirmaram que com a falta dos produtos fornecidos por empresas terceirizadas e consequente parada da produção futuramente, as fábricas não terão condições de remunerar os trabalhadores.

Teany Moreira afirma que nessa segunda-feira (23) protocolou ofício relatando a situação na Prefeitura de Colatina para o prefeito Sérgio Meneguelli (sem partido) e a secretária de Desenvolvimento Econômico Priscila Guimarães Correa, mas ainda não obteve retorno. Também será protocolado ofício para o Governo do Estado. 

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