De acordo com o presidente da Associação dos Servidores do Incaper (Assin), Edegar Formentini, só há algum combustível nos carros da autarquia nos escritórios que têm convênio com o governo federal.
Ele salienta que mais de 60% dos agricultores familiares do Estado precisam que a assistência técnica seja feita na própria comunidade. Os técnicos precisam ver as lavouras, organizar reuniões para a formação de cooperativas e associações e esse trabalho é severamente prejudicado pela falta de combustível nos carros.
Desde o ano passado, o governo já havia estabelecido a cota de R$ 120 de combustível por carro. Essa cota já inviabiliza quase 50% da capacidade de trabalho dos servidores no atendimento no campo para uma economia de 0,5% no Incaper.
Edegar ressalta que desde que foi estabelecida a cota a Assim tenta dobrar o valor por conta da necessidade dos servidores do órgão. A promessa foi que seria avaliada a possibilidade de aumentar em 80% sobre o valor atual, mas isso não foi feito e em janeiro houve o corte total de combustível.
A associação vai aguardar a solução do problema e, caso não haja nenhuma resposta até o fim da semana, a Assin poderá acionar a articulação com os movimentos sociais e entidades de trabalhadores da agricultura familiar.